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Mesmo com quatro meses de estiagem, Saae descarta racionamento de água

A última chuva expressiva que caiu em Indaiatuba foi em 07 de abril quando choveu 29 mm

 Publicado em  27/08/2021 às 09h00  atualizado em 27/08/2021 às 09h20 - Indaiatuba  Meio Ambiente


Denise Katahira
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Indaiatuba assim como diversas cidades paulistas sofre com a estiagem. Sem registrar chuva expressiva, desde abril deste ano, o município registra mananciais com suas vazões baixas, segundo o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). A barragem do rio Capivari-Mirim, por exemplo, está com 56% de sua capacidade de reservação, e o Ribeirão Piraí está ainda mais baixo.

Segundo a autarquia, a última chuva expressiva que caiu em Indaiatuba foi em 7 de abril quando choveu 29 mm. No dia 29 de julho houve registro de 7,2 mm de chuva, porém o Saae informa que só são consideradas significativas, chuvas acima de 20 mm.

E a estiagem mostra-se mais severa neste ano. De janeiro a julho de 2020 choveu 706,6 milímetros, já no mesmo período deste ano foram 486,7 mm. 32% a menos. Considerando que a média para esse período é acima dos 900 mm.

Porém, mesmo enfrentando a falta de chuvas, a autarquia afirma que não há previsão de racionamento de água mesmo que não chova nos próximos dias.

“Indaiatuba, apesar de não ter muita disponibilidade hídrica, tem um sistema de abastecimento bem estruturado que permite manter a população abastecida, mesmo nesse período de seca extrema, onde as dificuldades são muito maiores do que em períodos com maior volume de chuvas”, explica o superintendente do Saae, Pedro Claudio Salla.

Salla ainda enfatiza que é importante as pessoas terem consciência que são as chuvas que alimentam os rios. “Sem elas, é de extrema importância que haja economia de água para preservar os mananciais e termos água para captar e abastecer a todos. É um momento de pensarmos no coletivo”.

Falta de água

Alguns moradores de Indaiatuba têm relatado que está havendo falta de água nas torneiras, sem um aviso prévio da autarquia. Em entrevista ao Mais Expressão, o superintendente do Saae informou que não está havendo rodízio e nem há desabastecimento de água no município.

Porém, reconheceu que em alguns bairros pode sim estar ocorrendo a falta de água e justifica dizendo que “em razão do volume baixo dos mananciais e o alto consumo de água pela população (aumento de 17%), em alguns períodos de pico de consumo, há baixa pressão nas regiões mais altas”.

Salla ainda explica que qualquer problema pontual no sistema de abastecimento que necessite a paralização do tratamento ou bombeamento, como uma queda de energia por períodos mais longos, por exemplo, a normalização do abastecimento é mais demorada nesse período de estiagem.

Aumento na conta de luz

O Brasil vem enfrentando a pior seca dos últimos 91 anos, e de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a conta de luz pode sofrer um novo reajuste no próximo ano por conta da crise hídrica causada pela seca, segundo Davi Antunes Lima, superintendente de Gestão Tarifária da agência. A fala foi dita durante uma audiência pública da Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.

Por isso, a Aneel iniciou a primeira fase da campanha sobre o consumo de energia elétrica, voltada para orientação da população.

Com o mote “Energia elétrica: se desperdiçar, vai faltar”, tem como objetivo incentivar a população a evitar o desperdício de energia elétrica, em meio ao cenário de escassez hídrica que reduz a produção nas usinas hidrelétricas e aumenta o preço da energia.

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