Médico alerta para riscos da arritmia cardíaca e reforça importância de exames

O médico reforça que alguns sinais exigem atendimento urgente
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Por: Flávia Girardi 

A arritmia cardíaca é uma alteração no ritmo ou na frequência dos batimentos do coração e pode representar riscos sérios quando não identificada a tempo. O cardiologista Flavio Brito, coordenador da Cardiologia do Vera Cruz Centro Médico São Camilo, alerta que o problema “acontece quando o ritmo cardíaco deixa de ser regular, tornando-se mais rápido, mais lento ou irregular”.
Segundo o especialista, em condições normais, o coração bate de 60 a 100 vezes por minuto, de forma ritmada. Quando há qualquer alteração nesse padrão, surgem sinais que merecem atenção. “Palpitações, tontura, desmaios, fadiga, dor no peito e falta de ar são sintomas que não devem ser ignorados”, reforça.
Fatores de risco e prevenção
As arritmias podem ter diversas origens, desde doenças cardíacas até fatores externos. “Hipertensão, problemas da tireoide, apneia do sono, desequilíbrios eletrolíticos, uso excessivo de álcool, cafeína e estimulantes, além do estresse, aumentam significativamente o risco”, explica Brito. Ele destaca ainda que o histórico familiar também deve ser considerado.
A prevenção passa por hábitos saudáveis. “Manter a pressão controlada, tratar doenças prévias, praticar atividades físicas, dormir bem e evitar substâncias estimulantes são medidas essenciais”, orienta o cardiologista.
O médico reforça que alguns sinais exigem atendimento urgente. “Desmaio, dor no peito, falta de ar ou sintomas que aparecem com frequência deve motivar busca imediata por ajuda médica”, alerta Brito.
Para identificar o tipo de arritmia, exames como eletrocardiograma, Holter 24h, ecocardiograma, teste ergométrico e, em alguns casos, estudo eletrofisiológico são utilizados. Já o tratamento pode incluir medicações, controle de fatores desencadeantes, cardioversão elétrica, implante de marcapasso ou CDI e ablação por cateter.
Brito reforça que a informação é a principal aliada na prevenção de complicações graves, como AVC e morte súbita. “O coração sempre dá sinais e saber escutá-los pode salvar vidas”, conclui.