Publicado em 19/12/2012 às 00h00 Indaiatuba Saúde
Associada ao conceito de uso exclusivo de células-tronco, a Medicina Regenerativa é uma das maiores aliadas da vida e está muito mais perto da prática clínica do que se pode imaginar, já que se vale de processos naturais de cura, como a utilização de células novas para a recuperação daquelas que estão danificadas, tudo isso graças a dois componentes: DNA e RNA, que são capazes de promover a revitalização dos tecidos velhos.
De acordo com o médico ortopedista, José Fábio Lana, do Singular – Centro de Controle da Dor, que fica em Campinas, este processo se dá por intermédio de substâncias sinalizadoras, denominadas citocinas, que permitem a aceleração do processo de cicatrização, redução da inflamação, fortalecimento e ativação do sistema imunológico e aumento da capacidade de divisão ou diferenciação celular. “O mais interessante deste processo é que, muitas vezes, são as células do próprio paciente que promovem a recuperação da estrutura danificada”, lembra o especialista.
O tratamento através da Medicina Regenerativa consiste na retirada de células do próprio paciente, como células-tronco, plaquetas, leucócitos e outros tecidos, que podem ou não ser processadas, a fim de serem selecionadas e assim são reinfundidas novamente no paciente no foco da lesão. Um exemplo de procedimento que envolve a Medicina Regenerativa é a técnica do PRP (Plasma Rico em Plaquetas), que permite a retirada de uma pequena quantidade de sangue do próprio paciente, que é centrifugado e a área do plasma em que as plaquetas ficam concentradas é isolada e ativada, para aplicação diretamente na região da lesão, onde são liberados os fatores de crescimento. O material, rico em células novas e produtos biológicos do próprio indivíduo, é capaz de promover a regeneração deste tecido, ou seja, a recuperação acontece estimulada pela ação de substâncias que já existem no próprio organismo.
Pesquisas na área e discussões sobre o tema em congressos internacionais comprovam o quanto a Medicina Regenerativa tem evoluído e conquistado a credibilidade junto à comunidade científica internacional. “Suas aplicações têm se ampliado cada vez mais, sendo bastante indicada para casos de lesões articulares e musculares, lesões esportivas, fraturas e degenerações ósteo-neuromusculares, estética, oncologia e durante procedimentos cirúrgicos”, relata Lana.
A possibilidade de se extrair o material biológico do próprio paciente, ou também de utilizar células e tecidos de animais de laboratórios farmacêuticos – certificados pela Comunidade Científica – são benefícios viabilizados pela Medicina Regenerativa. Suas técnicas oferecem poucas contraindicações, já que podem ser utilizadas em diversas faixas etárias ou casos clínicos. Normalmente, o paciente se submete a três sessões para a aplicação de biomateriais e a recuperação acontece gradativamente, alcançando-se, em boa parte dos casos, resultados satisfatórios. “Como se trata de um procedimento minimanete invasivo, a recuperação é rápida”, complementa.
Portanto, é preciso romper com o mito de que a Medicina Regenerativa está muito longe da realidade. Não há procedimento que valorize mais o organismo do que aquele que permite uma recuperação mais natural, e que, neste processo, tem como aliadas as células saudáveis, o que pode resultar no aumento da expectativa média de vida do ser humano.
Sobre o Singular
Localizado em Campinas, o Singular – Centro de Controle da Dor é o único centro de tratamento de dor brasileiro certificado com selo Excellence in Pain Practice Award do Instituto Mundial da Dor, e um dos 16 centros de dor no mundo com esta certificação. O Centro oferece um modelo inovador de tratamento de patologias que causam dor, e sua estrutura conta com centro cirúrgico, consultórios multidisciplinares, sala de procedimento ambulatorial, sala de recuperação e apartamento hospital-dia, com equipamentos modernos, entre eles intensificador de imagem e aparelho de radiofrequência. Em seu corpo clínico estão três dos seis médicos brasileiros intervencionistas de dor com título de Fellow concedido pelo WIP (World Institute of Pain), entre eles: Dr. Fabrício Dias Assis e Dr. Charles Oliveira. Saiba mais acessando www.singular.med.br.
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