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Material escolar deve ficar até 30% mais caro, segundo ABFIAE

Além de os preços oscilarem de uma loja para outra, o peso dos tributos embutidos no custo dos produtos é alto

 Publicado em  21/01/2022 às 13h15  Indaiatuba  Educação


Denise Katahira
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Começo de ano sempre pesa mais no bolso dos brasileiros, e para aqueles que têm filhos em idade escolar o gasto é ainda maior por conta da compra de material escolar.

A má notícia é que neste ano o preço do material escolar deve ficar entre 15% e 30% mais caro, segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE). Isso ocorre porque, de acordo com o presidente da associação, Sidnei Bergamaschi, o preço desses produtos sentirá o impacto direto vindo de dois fatores: o preço das matérias-primas e a alta do dólar ao longo dos últimos dois anos.

Bergamaschi explica que o custo do papel, papelão, plásticos, metais, cola, entre outros aumentou por conta de fábricas e distribuidoras fechadas, ou com produção reduzida, por conta da pandemia do novo coronavírus. “Também entra no custo da produção o aumento na energia elétrica, causada pela escassez de chuvas nos reservatórios das hidrelétricas”, disse.

Economia

Por outro lado, alguns pais devem economizar. Afinal com a pandemia, as escolas ficaram fechadas por um bom tempo e alguns materiais ainda estão em condições de uso.

A nutricionista Tabata Volpi conta que precisará comprar poucas coisas. “Só vou repor o que não tem como usar ou novos materiais que foram inclusos na lista. Mas, no geral não vou gastar tanto na compra deste ano”, disse.

Já a esteticista Camila Sampaio disse que precisará comprar todos os itens da lista. “Esse ano vou gastar com a lista de material, pois vou precisar comprar tudo. O material de dois anos atrás foram usando ao longo desses anos”, conta.

E para ajudar os pais, o presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), Reinaldo Domingos, orienta como economizar diante da oscilação dos preços entre as lojas físicas e lojas online.

Segundo ele, as principais dicas são pesquisar e se planejar. “Para quem tem filhos, esse é um dos maiores gastos do início do ano e devido à falta de educação financeira, diversas despesas se acumulam e as famílias se perdem em meio a tantas contas para pagar, muitas vezes ultrapassando o limite de seu orçamento financeiro”, disse o especialista.

Outra recomendação é que, antes de ir às compras, a família deve analisar itens do ano passado e selecionar tudo o que pode ser usado novamente este ano, como tesoura, régua e mochila, por exemplo. Outra dica é reunir um grupo de pais e comprar itens no atacado, como caixas de lápis, cadernos e agendas.

Cuidado redobrado

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), vinculado ao Ministério da Economia, alerta para que os pais fiquem atentos quanto ao selo do Inmetro.

Segundo afirmou a pesquisadora tecnologista do Inmetro, Milene Fonseca, esse selo indica que os produtos atendem a requisitos mínimos de segurança, a fim de evitar acidentes e riscos às crianças. “Os adultos não devem se prender apenas ao preço dos produtos. É preciso preservar a segurança das crianças”, orienta.

Ao todo, 25 artigos escolares são certificados pelo instituto e devem conter o Selo de Identificação da Conformidade. Alguns pontos verificados pelo instituto para conceder o selo são bordas cortantes, pontas perigosas, além da presença de substâncias tóxicas em itens que possam ser levados à boca ou com risco de serem ingeridos ou inalados.

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