Março Roxo alerta sobre discriminação à vítima de epilepsia

Arthur Spíndola, hoje secretário adjunto de Governo, e autor da proposta
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Além do Março Lilás, de prevenção ao câncer de colo de útero, o mês também marca um período de atenção em relação à conscientização da população sobre a epilepsia e combate ao preconceito que as vítimas da síndrome sofrem. Para trazer mais informação e humanização sobre o tema, Arthur Spíndola, como vereador no ano de 2020, conseguiu a aprovação do Executivo para instituir no calendário oficial do município o Março Roxo.

A campanha Março Roxo, promovida em todo o país pela Associação Brasileira de Epilepsia (ABE), tem como objetivo mostrar que a empatia é tão importante para a pessoa com epilepsia quanto o tratamento da doença que acomete 2% da população no Brasil e afeta em torno de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Arthur Spíndola, hoje secretário adjunto de Governo, conta que na época em que legislava se interessou pelo assunto e viu sua importância para a sociedade. “A falta de informação e o preconceito podem impactar fortemente a qualidade de vida das pessoas com epilepsia, e por isso a importância de levar a informação correta à população, deixando claro que não é uma doença contagiosa”, explica. 

A síndrome é definida por crises epiléticas, ou seja, quando há uma ativação anormal no cérebro levando a pessoa ter uma crise convulsiva chegando a cair, se debater, ter espasmos musculares, morder a língua e babar. Segundo a Associação Brasileira de Epilepsia, a maior parte das pessoas portadoras da doença não têm alteração cognitiva significativa ou deficiência mental, toma o medicamento apropriado para a doença que controla as crises e segue uma vida normal, produtiva.

Março Roxo é um mês para se refletir a condição de uma pessoa epiléptica e divulgar amplamente informações sobre a doença. “Levando conhecimento à população teremos cidadãos mais conscientes e uma maior inclusão social, já que essa doença pode afastar a pessoa da sociedade levando-a à solidão e depressão”, alerta Spíndola.