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Mamas em homens: saiba o que fazer para se livrar

A ginecomastia é causada pelo desenvolvimento excessivo no tecido da região mamária masculina

 Publicado em  20/09/2012 às 14h49  Brasil  Saúde


Você sofre com o excesso de mamas? Evita ficar sem camisa para não ficar constrangido? Há diversas maneiras de tratar a ginecomastia e você não precisa mais se esconder em camisas largas por causa do excesso de mamas. Cada caso deve ser estudado individualmente para chegar ao método mais indicado, com o objetivo de eliminar de vez as mamas masculinas.

A ginecomastia é causada pelo desenvolvimento excessivo no tecido da região mamária masculina. Ocorrem principalmente nas fases de mudanças hormonais como na infância, adolescência e velhice.

De acordo com a cirurgiã plástica, Ana Paula Polato (CRM- 87. 718), a maioria dos casos de ginecomastia apresenta-se na puberdade, com uma incidência de 65% nos jovens entre 14 e 15 anos. Essa condição desaparece durante os últimos anos da adolescência, apresentando-se apenas em 7% aos 17 anos de idade. “É nessa fase que ocorre uma alteração provocada por uma série de mudanças hormonais, sendo reversível, benigna e tratável durante a puberdade. A ginecomastia apresenta-se como uma massa na região mamária, palpável, variando de 1,0 a 10 cm de diâmetro. Ela pode ser unilateral ou bilateral, podendo desenvolver-se, após meses ou anos na outra mama”, explica a cirurgiã plástica. A incidência aumenta com a progress&ati lde;o da idade, atingindo até 30% nos homens idosos.

Como tratar a ginecomastia?

O tratamento irá depender o grau de classificação dessa anomalia, que está classificada em grau I, grau II e grau III:

Grau I: com pouco excesso de pele e tecido adiposo no tórax, são mais fáceis de remover. Consiste um botão localizado no tecido glandular ao redor da aréola.

Grau II: apresenta com um excesso do tecido adiposo, onde as margens do tecido não estão definidas.

Grau III: grande excesso de pele, os pacientes desse grau necessitam de incisões ao redor da aréola, na pele, ou reposicionamento do complexo aréolo-mamilar.

Ainda podemos observar a falsa ginecomastia, onde há excesso de gordura, sem proliferação glandular, mimetizando o aumento mamário. Esse tipo é mais comum em pacientes com sobrepeso.

Técnicas de remoção

Existem três técnicas que podem auxiliar na remoção das mamas masculinas: ressecção glandular, lipoaspiração e a mamoplastia redutora.

“Antes de fazer a cirurgia o paciente deve refletir sobre sua decisão. Se as mamas atrapalham fisicamente e psicologicamente a cirurgia é expressamente recomendada”, esclarece a cirurgiã plástica, Ana Paula Polato.

Ressecção glandular

Indicada em pacientes que não apresentam excesso de pele e apresentam pouca ou nenhuma gordura associada ao tecido mamário em excesso. Pode ser associada à lipoaspiração em casos de gordura na região peitoral além da glândula hiperdesenvolvida.

Lipoaspiração

É indicada para pacientes com um pequeno acúmulo de gorduras no músculo peitoral, muitas vezes simulando uma ginecomastia. Nos casos em que não há proliferação glandular, apenas gordura, pode ser feita isoladamente. Nos casos onde há glândula mamária hiperdesenvolvida, é associada à ressecção glandular. 

O tipo de lipoaspiração realizado pode ser a tradicional, vibrolipoaspiração, ou ainda a lipoaspiração ultrassônica.

Mamoplastia redutora

Ela é indicada para pacientes que apresentam um excesso de pele flácida, gordura localizada e aumento do tecido mamário.

Esse tipo de cirurgia, normalmente deixa cicatrizes maiores depois da cirurgia.

“As cicatrizes podem ter formato em “i”, “L” ou “T” invertido, de acordo com a necessidade de cada paciente. Quanto maior quantidade de pele retirada, maiores serão as cicatrizes”, destaca a cirurgiã plástica, Ana Paula Polato.

Como é feita a cirurgia?

A técnica cirúrgica depende do tipo de ginecomastia e de sua severidade. A cirurgia de ressecção glandular consiste em um corte pequeno em forma de semicírculo na parte inferior da aréola (mamilo). A cirurgiã retira a glândula de consistência dura e aumentada, que deverá ser examinada por um patologista. A anestesia utilizada pode ser local com sedação, peridural com sedação ou geral, dependendo da preferência do paciente e do anestesista.

O resultado da cirurgia pode ser conferido no período de seis meses e um ano, conforme amadurecimento da cicatriz, porém a diminuição do volume mamário é observada de imediato.

Somente o cirurgião plástico poderá indicar qual é o seu grau de ginecosmastia e qual é o melhor método para remove-lá.

Pós-operatório

Após a cirurgia o paciente deve utilizar uma faixa de compressão sobre o tórax durante o primeiro mês.

“A compressão tem a finalidade de promover maior aderência da pele aos tecidos, controlar sangramentos e reduzir o inchaço local. Além de, oferecer proteção á região. Outro artifício para melhorar o resultado é a drenagem linfática, que age na diminuição do edema residual e interfere no quadro de recuperação do paciente”, orienta a médica. Quando a associação de lipoaspiração é necessária, a drenagem linfática torna-se mandatória para diminuir a formação de fibroses.

 



Fonte- Cirurgiã Plástica Ana Paula Polato

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