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Mal visto por muitos, pole dance ganha status como uma atividade física

Número de praticantes masculinos também cresce

 Publicado em  16/07/2013 às 16h21  Brasil  Esportes


 

O pole dance é um estilo novo de dança que está ganhando cada vez mais adeptos. Normalmente associada à uma visão sexual, o que desperta certo receio das pessoas, atualmente vem crescendo como forma de atividade física que proporciona uma melhor qualidade de vida, sem ser monótona. Com diversas vertentes, as academias recebem mulheres de todas as idades e, em menor quantidade, homens.

É preciso muita força, resistência e condicionamento físico para praticar a atividade, elementos desenvolvidos aos poucos nos praticantes ao longo das aulas. O pole dance não possui um começo fácil, na maior parte das vezes é necessário certo período de tempo para que o praticante consiga exercer com naturalidade todas as acrobacias aéreas.

Os homens ainda tem um número pequeno de praticantes na área, porém, aos poucos esse público está crescendo. Marco Salomão tem apenas 22 anos e já está envolvido com dança há 12 anos. No pole dance há dois, hoje pratica no mínimo duas vezes por semana. Marco contou que seu interesse veio após assistir um vídeo divulgado na internet de um casal dançando pole dance urbano, em lugares públicos, como ruas, metrôs e ônibus.

Um lado muito interessante dessa dança é a liberdade que ela fornece. Depois que os alunos entendem a técnica e conseguem desenvolver a força necessária, é possível estar sempre inventando novas manobras, dançando em lugares diferentes e com tipos de músicas variados. “Eu dou cada vez mais preferência ao pole por ser uma dança onde posso escolher qualquer estilo musical e desenvolver qualquer tipo de movimentação interagindo com a barra”, explicou Marco.

Ainda existe um pouco de preconceito quando se fala de pole dance, a maior parte das pessoas assumem logo que haverá um apelo sexual, relacionando a atividade a um lado erótico, ao strip-tease em clubes, etc. A modalidade, porém, é muito mais trabalhada como uma forma de exercício físico. “Hoje em dia se descobriu que a sensualidade pode existir através de movimentos que não abusam de maneira sexual do corpo masculino ou o feminino”, diz Marco.

O pole dance tem diversas vertentes: o pole dance artístico, voltado para as acrobacias, muito utilizado em circos, performances, apresentações de dança; o pole dance fitness, que visa o exercício físico e trabalho dos músculos; e o street pole dance, praticado em sinais de trânsito ou nas barras dentro dos transportes públicos.

Flávia Rodrigues, 36 anos, pratica pole dance há cinco anos e é sócia, diretora e professora do Up Dance Studio. Ela explica que, em uma academia voltada apenas para o pole dance, o número de alunos por turma não ultrapassa os 14 e, apesar da faixa etária usual das praticantes variar de 25 a 35 anos, a academia recebe mulheres de todas as idades.


A academia também desenvolveu um programa próprio para evitar lesões e que busca desenvolver um ganho de força progressivo,  importante para aqueles alunos que começam as aulas sem ter noção alguma da prática e com um físico que ainda não está preparado para o pole dance. Em pouco tempo, porém, se os treinos forem levados à sério, a pessoa conseguirá reproduzir uma boa série de acrobacias.Flávia mostra interesse pelo público masculino. Mesmo ainda sendo minoria, já existem turmas voltadas somente para homens dentro da academia. Marco não tem nenhuma vergonha de exercer o pole dance: “Nunca tive vergonha de assumir minha paixão pela dança. Acredito até que quando digo que danço pole desperto uma curiosidade nas pessoas”.

 

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