Publicado em 12/11/2025 às 08h00 Indaiatuba Esportes
Luana Alencar, campeã brasileira de grappling pelo ADCC
Foto: Divulgação
Por: Gabriele Domingues
Nos dias 1º e 2 de novembro, Indaiatuba foi palco do primeiro Campeonato Brasileiro do ADCC (Abu Dhabi Combat Club). Entre os grandes destaques da competição está Luana Alencar, de 22 anos, a única mulher adulta de Indaiatuba a conquistar o título de campeã brasileira de grappling. Além da conquista, a atleta é autista, representando um exemplo de superação e inclusão no esporte.
Aos 15 anos a atleta iniciou sua jornada no Muay Thai e somente aos 16 começou a praticar jiu-jitsu, modalidade na qual conheceu o grappling, uma vertente que enfatiza o combate corpo a corpo com foco em técnicas de controle, quedas, submissões e posicionamento.
O esporte teve um impacto significativo na sua vida. Por conta de seu diagnóstico, as artes marciais trouxeram uma grande melhora, especialmente no controle do estresse. Antes de treinar, Luana apresentava muitos sinais de agressividade e descontrole, mas as competições a ajudaram a desenvolver foco e equilíbrio emocional. “Acredito que por ser autista, algumas características que limitam as minhas interações sociais são as mesmas que me impedem de desfocar do objetivo final" destaca.
Praticar artes márcias, em geral, é um exercício diário de superação. Luana relata que nem sempre se sente forte ou capaz, mas a disciplina a obriga a enfrentar os próprios pensamentos todos os dias.
Inclusão
O ambiente esportivo, de modo geral, tem se tornado mais acolhedor para atletas neurodivergentes, especialmente para crianças, já que os adultos ainda enfrentam mais situações de preconceito.
Felizmente, Luana nunca sofreu preconceito dentro do tatame por ser autista, mas ainda enfrenta desafio fora dele, como a dificuldade para socializar com outros atletas e lidar com ambientes de campeonatos, geralmente lotados e barulhentos, o que pode causar estresse e sobrecarga sensorial.
Apesar dos obstáculos, Luana Alencar é um exemplo de superação. Ainda neste ano a atleta deve receber a graduação para a faixa marrom, com o objetivo de participar cada vez mais de competições de alto nível.
Com mais de 5 anos de treinos e lutas, ela afirma que o esporte já faz parte de quem é, uma forma de testar seus limites e buscar evolução constante.
Encerrando, Luana deixa uma mensagem de incentivo à comunidade neurodivergente: “O esporte muda vidas, busquem fazer algo que te agrade e dediquem-se, e espero que assim como eu, encontrem o refúgio que eu encontrei nas lutas” encoraja.
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