Publicado em 05/06/2025 às 13h13 atualizado em 05/06/2025 às 13h18 - Indaiatuba Especiais
Foto: Mais Expressão
Por Fábio Alexandre
O lipedema é uma doença inflamatória que acomete principalmente as mulheres e resulta em um acúmulo de gordura exagerada em certas partes do corpo como pernas e braços. Descrita pela primeira vez por médicos em 1940, ganhou diagnóstico em 1976, com o Sinal de Steimmer, mas foi oficialmente inserida na Classificação Internacional de Doenças (CID-11) apenas em 2022. Especialista no assunto, a Dra. Letícia Fernandes, da Fernandes Centro de Nutrição Médica, esteve no podcast Gente de Expressão para esclarecer os fatos.
Graduada pela Faculdade de Medicina de Presidente Prudente com residência na área de Clínica Médica no Hospital Universitário “Dr. Domingos Leonardo Cerávolo”, em Presidente Prudente, a Dra. Letícia Fernandes também fez residência na área de Nutrologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, ligada a Universidade de São Paulo.
“O lipedema é uma doença inflamatória, que resulta em acúmulos de gordura totalmente simétricos e com aspecto endurecido, que causam dor e uma consequente queda na autoestima, por questões estéticas”, destaca a Dra. Letícia.
“Em 1976, um médico alemão criou o Sinal de Stemmer, no qual pegamos o dorso do pé do paciente e se conseguirmos subir a pele, é sinal negativo, ou seja, não há inchaço e lipedema”, resume. “Porém, isso pode ser um sinal de linfedema, que é uma retenção de líquidos nos vasos linfáticos que acomete os pés. São dois diagnósticos completamente diferentes”.
Reconhecimento
Apesar de apontado há décadas, o lipedema foi reconhecido como uma doença inflamatória na Classificação Internacional de Doenças (CID-11) apenas em 2022. “Hoje temos diagnóstico, exames laboratoriais e de imagem. Trata-se de uma doença crônica, que não tem cura, mas pode ser controlada”, explica a médica.
“O lipedema é associado a obesidade, mas pode acontecer em pessoas magras. Sua gênese é a inflamação e recomendo sempre a redução do carboidrato na dieta”, revela. “As dietas cetogênicas também são um caminho, pois atuam na redução do açúcar, elemento que afeta as mitocôndrias, produzindo resíduos inflamatórios”.
Atividades físicas também são recomendadas, mas tudo com ajuda especializada. “A dieta cetogênica é recomendada por certo período. Depois disso, para manter o organismo desinflamado, a dica é fugir de alimentos processados, ricos em carboidratos e corantes”, conta Dra. Letícia.
“É preciso adotar uma alimentação baseada em verduras, legumes e carnes brancas, fugindo do glúten e do leite e seus derivados”, adianta. “Mas cada caso é único e precisa ser acompanhado por um especialista”. A Fernandes Centro de Nutrição Médica fica na Avenida Presidente Kennedy, 1.386, Sala 64, no bairro Cidade Nova. Mais informações pelo telefone (19) 3875-7474 ou WhatsApp (19) 99901-1268.
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