Publicado em 30/05/2025 às 14h45 Indaiatuba Especiais
Foto: Mais Expressão
Com 18 anos de experiência, Katia Precoma atua como Psicóloga Clínica, Assistente Técnica e Perita Psicóloga, tornando-se referência no atendimento a crianças, adolescentes, adultos e casais. Com experiências no Conselho Tutelar de Indaiatuba, é especialista em casos de Violência Doméstica, Alienação Parental, Guarda e Abuso Sexual, trabalhando também com mentoria de carreira para jovens profissionais, supervisão, além de palestras em empresas e escolas.
“Amo ser psicológa e escolhi a profissão com 15 anos, porque a mãe de uma amiga muito querida é psicóloga aqui na cidade e me inspirava muito. A forma como ela conduzia a educação dos filhos, como mediava conflitos, sua biblioteca. Tudo me chamava atenção”, revela Katia.
“Além disso, eu e minha família vivenciamos a questão da violência e do abuso sexual por uma pessoa muito próxima. Aí já nascia a minha indignação e por isso também atuo na parte da psicologia judicial”, ressalta. “Não me conformava com o ocorrido, com a impunidade, e o meu questionamento era: quem cuida dessa vítima? Meus pais não abordavam o assunto diretamente, mas do modo deles diziam sobre estar atento a sinais”.
Durante sua graduação em Piscologia na PUC-Campinas, Katia vivenciou o cotidiano de uma delegacia no Jardim Amazonas, onde era responsável pelo acolhimento das vítimas, a maioria mulheres, e de seus filhos. De volta a Indaiatuba, trabalhou com grupos em situação de vulnerabilidade social em um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) e também com atendimento clínico.
Em 2011 foi eleita para o Conselho Tutelar de Indaiatuba, onde atuou por dois mandatos. “É um trabalho desafiador, mas necessário”, afirma. Em 2019 ingressou na área da Psicologia Judicial. “Além dos atendimentos clínicos, faço laudos e atuo nos processos. De quatro anos para cá, vi um crescimento significativo no número de casos”, alerta.
Campanha
Katia é uma das vozes ativas na campanha do Maio Laranja em Indaiatuba, que visa conscientizar e combater a exploração sexual de crianças e adolescentes. “Durante todo ano, faço atendimentos clínicos para quem me procura. Fora isso, realizamos atividades nas escolas, igrejas e bairros, sempre com parceiros”, conta.
“Sempre sou solicitada para falar sobre sinais. Gosto de estar nas escolas, porque é um dos lugares onde a criança e o adolescente faz a revelação do abuso, seja para colega, professor ou coordenar. Isso é intensificado no mês de maio”, explica.
Atualmente, as vítimas contam com diversas ferramentas, como a página www.facabonito.org, com muita informação sobre o tema, e o Disque 100, canal oficial de denúncia, totalmente anônimo, que dispara o caso para todos os órgãos competentes da cidade. “Nos últimos quatro anos, tivemos um aumento signicativo de denúncias: 115 mil vítimas por ano de algum ato de violência a nível nacional”, informa Katia. “São 13 crianças e adolescentes sofrendo algum tipo de violência, entre elas a sexual, por hora. É um dado alarmante”.
Em entrevista ao podcast Gente de Expressão, Katia Precoma fala mais sobre o assunto e como observar estes sinais. Clique aqui para assistir.
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