Publicado em 08/07/2024 às 10h52 Brasil Saúde
Elastografia hepática
Foto: Divulgação
O dia mundial das hepatites virais é celebrado 28 de julho, em todo planeta. As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. São infecções que atingem o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves.
A doença pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns medicamentos, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas ou genéticas.
Todas são doenças silenciosas, não apresentam sintomas, mas quando presentes, elas podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C. As infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C frequentemente se tornam crônicas.
E por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas não sabem que tem a infecção, fazendo com que a doença possa evoluir por décadas sem o devido diagnóstico.
O avanço da infecção compromete o fígado, sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e à necessidade de transplante do órgão.
O impacto dessas infecções acarreta aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada às hepatites. A taxa de mortalidade da hepatite C, por exemplo, pode ser comparada às do HIV e tuberculose.
Atualmente, existem testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C, que estão disponíveis no SUS para toda a população. Todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite. Populações mais vulneráveis precisam ser testadas periodicamente.
Além disso, ainda que a hepatite B não tenha cura, a vacina contra essa infecção é ofertada de maneira universal e gratuita no SUS, nas Unidades Básicas de Saúde.
É importante lembrar à população que a Hepatite B tem tratamento, assim como a C. E em ambos os casos, B e C, os medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo SUS. Já a hepatite C não dispõe de uma vacina que confira proteção. Contudo, há medicamentos que permitem sua cura. A campanha "julho Amarelo: mês de luta contra as hepatites virais" foi criada em 2019 e tem como objetivo reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle da doença. Segundo a Dra. Cassia Guedes Leal, Presidente do Grupo De Fígado do Rio de Janeiro, a prevalência das hepatites virais crônicas (hepatite B e C) no Brasil gira em torno de 0,5%. "Hoje no Brasil temos tratamento gratuito para as hepatites virais B e C (é um dos poucos países do mundo que tem tratamento gratuito). Temos no SUS uma rede eficiente de centros habilitados a tratar as hepatites virais. O grande desafio é achar os pacientes com hepatites virais crônicas que não tem sintomas. Para isso, as campanhas de testagem são fundamentais. Considera-se que todos os adultos deveriam ter testagem de hepatites virais pelo menos uma vez na vida. Os testes são gratuitos nos postos de saúde. O Brasil é signatário de um pacto da OMS com objetivo de eliminar (não é erradicar) as hepatites virais até 2030. Poucos países já atingiram esse objetivo. Para atingirmos os objetivos do pacto da OMS, precisamos fazer muita testagem na população." |
Todas as pessoas devem ser testadas, mas em especial: - Pessoas com história de transfusão sanguínea antes de 1992. - Usuário de drogas - Profissionais do sexo - Pessoas que fazem sexo sem proteção - Populações privadas de liberdade - Profissionais de saúde |
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