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Jardim japonês inspira cantinho em casas e aptos

Paisagista afirma que água é visualmente essencial para dar mais vida a espaço

 Publicado em  28/03/2019 às 15h11  Brasil  Cidades


Tranquilidade, paz de espírito e harmonia com a natureza remetem às tradições dos povos orientais, que cultuam e buscam a tão desejada energia positiva. Com um pouco de criatividade e uma pitada de paciência é possível ter um cantinho em casa ou no apartamento reservado a geração de bons fluídos.

Quem garante é o paisagista Tadashi Hanashiro que, dentre outras obras de paisagismo, assina a do Jardim Japonês do Parque Maeda, considerado um dos maiores espaços naturais do Brasil. Para Tadashi, um dos primeiros passos para a montagem do jardim em ambiente doméstico é a escolha de plantas cerejeiras, bordo japonês, ginkgo biloba, damasco florescente e, principalmente, bonsai, todas de espécie japonesa. O local também pode abrigar plantas trepadeiras como madressilva, jasmim, clematis, hera e primaveras. Para dar um clima mais rústico, é interessante inserir rochas e pedras lisas de vários tamanhos, criando níveis de elevação.

“A água é visualmente essencial em um jardim japonês. Em espaços menores, como em casas sem quintais e apartamentos, o ideal é colocar no centro do projeto uma pequena fonte de água, preferencialmente, de pedra. A intenção desse estilo de jardim é proporcionar bem-estar e tranquilidade em todos os momentos”, explica Hanashiro.

 

Referência

Para quem tem planos de ter um cantinho oriental em casa ou no apartamento, uma boa dica é conhecer o Jardim Japonês do Parque Maeda que, segundo Tadashi, serve de referência para a criação desse espaço em áreas domésticas de curta metragem. Entre as atividades e paisagens do complexo de lazer, uma das que mais se destaca é esta área, projetada cuidadosamente com simbolismos que remetem à cultura japonesa.

O jardim é um dos pontos mais contemplados por quem procura tranquilidade e harmonia com a natureza. São 16 mil m² de paisagismo composto por arbustos, flores e espelhos d’água. Para conhecer com conforto esta bela área de paisagismo oriental, os visitantes têm como opção um passeio de trenzinho ou de teleférico. É responsável pela manutenção do Jardim Japonês do Parque Maeda o colaborador Roque Santana, o China, que, há 16 anos, cuida daquela área com dedicação e zelo. “Sinto-me muito feliz por contribuir com o parque e, principalmente, por cuidar do Jardim Japonês”, diz.

 

Harmonia e espiritualidade

Tadashi explica que a concepção do jardim japonês é baseada num espaço de harmonia, calma e espiritualidade, com elementos que procuram transmitir energia positiva. Para compor o cenário foram usadas mais de 400 árvores, além de arbustos, gramíneas, flores, lagos e riachos. “Há também um túnel que tem a simbologia de transportar o visitante para uma dimensão contemplativa”, diz Hanashiro.

O jardim japonês inclui a cerejeira ornamental, conhecida como a flor da felicidade; o acer vermelho e as lanternas de pedra. “O objetivo dessas lanternas é induzir à concentração, ajudando a clarear a mente, adicionando o místico, a tradição e a espiritualidade”, explica.

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