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Índice social põe Valinhos em posição de destaque no Estado

IPRS monitora a evolução das condições de vida das populações dos municípios

 Publicado em  23/10/2017 às 09h12  Vinhedo  Cidades


Pesquisa realizada por técnicos da Fundação Seade e o Instituto de Legislativo Paulista coloca Valinhos no seleto grupo que inclui apenas 14% dos municípios do Estado que têm os melhores índices de Riqueza, Longevidade e Escolaridade da população. O estudo, chamado de Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), dividiu os 645 municípios paulistas em quatro categorias (grupos de 1 a 4) e apresenta Valinhos na lista dos melhores desempenhos, no grupo 1, acima da média estadual nos três pontos estudados.

Os números serão usados pelo Estado e pelos próprios municípios no planejamento de políticas públicas de curto, médio e longo prazo. Com eles, é possível definir ações mais urgentes e adotar medidas que podem ajudar a melhorar a realidade em diversas partes do Estado.

A avaliação de Riqueza inclui variação de consumo de energia elétrica comercial, industrial e residencial, além de rendimento médio do emprego formal e valor adicionado fiscal per capita. O tema Longevidade aborda as taxas de mortalidade infantil e perinatal, além da taxa de mortalidade de pessoas entre 15 e 39 anos e da taxa de mortalidade de pessoas entre 60 e 69 anos. Já a Escolaridade avalia volume de atendimento escolar para crianças entre 4 e 5 anos, média de alunos do quinto ano da rede pública que atingiram nível adequado em português e matemática e média de alunos do nono ano da rede pública que atingiram nível adequado em português e matemática; percentual de alunos com atraso escolar.

          Valinhos teve um salto na qualidade do quesito Educação no levantamento. Nos últimos números, a nota era 47, mas subiu para 48 nesse levantamento mais recente. Também na questão da Longevidade o município teve um aumento no índice, de 70 para 75, enquanto o item Riqueza continua acima da média estadual (68 em Valinhos, contra 54 em São Paulo).

          O prefeito Orestes Previtale aponta o trabalho inicial do governo, em seu primeiro ano, como um formador da base que será adotada para gerir o Município até 2020. "A cidade tem um grande potencial para crescer muito e melhorar ainda mais esses indicadores. Estamos trabalhando muito para que isso aconteça, embora tenhamos encontrado um cenário muito complicado quando assumimos, em janeiro passado. Herdamos uma dívida de R$ 179 milhões que tinha que ser paga ou negociada. Depois de muito trabalho, vamos fechar o ano com essa dívida girando em torno de R$ 40 milhões", disse.

          Região - Entre as 16 Regiões Administrativas (RAs) do Estado, a de Campinas, onde está inserida a cidade de Valinhos, ocupa a 3ª posição em riqueza, a 2 ª em longevidade e a 4 ª em índice de escolaridade. "O IPRS é uma radiografia da situação socioeconômica dos municípios, com os números disponibilizados a cada dois anos", explicou a vice-prefeita, Laís Helena, que esteve presente no encontro, em Campinas, na última quarta-feira (dia 18), quando os números foram apresentados.

          Para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Cauê Macris, que participou a divulgação do (IPRS), a intenção do encontro é popularizar os índices junto aos gestores públicos municipais. "Muitos prefeitos e secretários não conhecem o IPRS. A ideia é trabalhar com esses dados e incentivar o planejamento", explicou. A vice-prefeita lembrou que 60% dos municípios estão em bom desenvolvimento, ligados ao Grupo 1 ao 3.

          Segundo a deputada estadual Célia Leão, quanto mais informação melhor para os gestores na administração das cidades. "Quanto mais informações tiver, mais fácil fica para administrar. Na política a gente tem que fazer, ou faz ou faz. A informação traz poder, no sentido de poder executar. Para que as pessoas sejam mais bem esclarecias e acertem bastante", disse.

          Índice - O IPRS monitora a evolução das condições de vida das populações dos municípios. As informações são fornecidas a cada dois anos aos gestores públicos e podem ser utilizadas para nortear a implementação de políticas públicas em áreas mais vulneráveis.

O indicador nasceu por demanda da Assembleia Legislativa de São Paulo e é elaborado pela Fundação Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados). O estudo, realizado com registros oficiais administrativos, é estritamente técnico e trabalha com um número maior de variáveis, que permite melhor detalhamento das informações. 

O que avalia cada quesito

Riqueza: Consumo de energia elétrica comercial, industrial e residencial; rendimento médio do emprego formal; valor adicionado fiscal per capita

Longevidade: Taxa de mortalidade infantil, taxa de mortalidade perinatal; taxa de mortalidade de pessoas entre 15 e 39 anos; taxa de mortalidade de pessoas entre 60 e 69 anos

Escolaridade: Taxa de atendimento escolar para crianças entre 4 e 5 anos; média de alunos do quinto ano da rede pública que atingiram nível adequado em português e matemática; média de alunos do nono ano da rede pública que atingiram nível adequado em português e matemática; percentual de alunos com atraso escolar.

Os números na Região Metropolitana de Campinas

Grupo 1 – Riqueza alta, longevidade alta e escolaridade média ou alta - Valinhos, Americana, Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Santa Bárbara d'Oeste, Santo Antônio de Posse, Paulínia, Sumaré e Vinhedo.

Grupo 2 – Riqueza alta, longevidade mais baixa e escolaridade baixa - Holambra

Grupo 3 – Riqueza baixa, longevidade e escolaridade médias ou baixas - Cosmópolis, Morungaba e Pedreira

Grupo 4 – Riqueza, escolaridade e longevidade baixas - Engenheiro Coelho

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