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Indaiatuba tem 32.760 fumantes, diz Secretaria da Saúde

O número está dentro da média nacional. Unidades de atenção Básica em Saúde têm grupos de apoio à tabagistas

 Publicado em  10/10/2024 às 15h09  Indaiatuba  Saúde


Foto: Divulgação

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) o Brasil tem 24,6 milhões de fumantes com mais de 15 anos. Isso representa 12,6% da população adulta de fumantes. O número de tabagistas na cidade de Indaiatuba é de 32.760, considerado dentro da média nacional pela Secretaria da Saúde.

Em todas as 17 unidades de Atenção Básica em Saúde da cidade existem grupos de apoio a tabagistas, para ajudá-los a largar o vício. As turmas têm entre 20 e 30 participantes e diversas atividades. É importante lembrar que o tabagismo é causa de diversas doenças, principalmente cardíacas e respiratórias.

Dados levantados pelo Vigitel (Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), apontam um fato animador: entre os anos de 2006, o número de fumantes diminuiu mais de 50% no Brasil. O fato, porém, também mascara uma triste realidade: o tabagismo ainda mata 443 pessoas por dia no Brasil, além de ser responsável, de acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), por 90% das mortes por câncer de pulmão.

“O espectro de riscos à saúde decorrentes do tabagismo é muito mais amplo e abrangente do que podemos imaginar. Além do comprometimento cardiovascular e respiratório pelo uso crônico, que podem levar a doenças como enfisema, infarto e AVC, temos também o aumento de condições como sinusites, otites, faringites e laringites”, comenta o médico Rodrigo Silveira de Miranda, otorrinolaringologista do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), maior referência do segmento na América Latina.

“Podemos citar ainda outras situações menos lembradas relacionadas ao cigarro, como alterações na anatomia das pregas vocais que levam a problemas com a voz, como disfonia ou falar mais grosso; além das questões psicológicas e sociais relacionadas ao vício”, destaca. Para o médico, ao decidir parar de fumar, o usuário deve, antes de tudo, buscar ajuda especializada ou de um grupo de ajuda que possa auxiliar nesta difícil jornada. “Lembre-se, você adquiriu um vício químico e psicológico, portanto muitas vezes pode precisar de alguém para conduzir e orientar sobre se livrar dele”, explica Miranda.

“Paralelamente, é importante realizar uma avaliação multidisciplinar de saúde (cardiovascular, respiratória, gastrointestinal e psicológica) a fim de tratar os pontos que forem identificados como já comprometidos pelo cigarro”, complementa.

 

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