Indaiatuba ganha autorização para ter quimioterapia e cirurgias oncológicas

Eloy de Oliveira
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A secretária de Saúde de Indaiatuba, Graziela Garcia, anunciou nesta terça-feira (3) que a cidade passará a oferecer, a partir de setembro deste ano, tratamento de quimioterapia e cirurgias oncológicas na rede municipal.

O município terá condições de realizar inicialmente uma média mínima de 5.300 sessões de quimioterapia e de 650 cirurgias oncológicas por ano e atenderá a região, mas com prioridade para os pacientes locais.

“No primeiro ano, o Estado bancará o atendimento e depois disso o governo federal assumirá os custos, sendo que a cidade pagará exames, manutenção da estrutura e salários da equipe médica”, disse a secretária.

Credenciamento

Indaiatuba foi escolhida por indicação da Diretoria Regional de Saúde VII, do governo do Estado, com aval do governo federal, devido à estrutura que o governo do prefeito Nilson Gaspar (MDB) prepara desde 2017.

“A Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia), à qual estaremos vinculados, exige hospital de referência, Centro Integrado de Oncologia e equipamentos médico-hospitalares padrão”, disse a secretária.

O local de referência será o Hospital  Augusto de Oliveira Camargo (Haoc), que já conta com ampla estrutura, tecnologia e integração com equipe multidisciplinar habilitada para atendimentos de média e alta complexidade nessa área.

A cidade passará a integrar o Sistema de Regulação Cross, gerido pela Rede Hebe Camargo do governo do Estado, que será responsável por encaminhar pacientes de outras cidades e priorizar os locais.

Atendimento

Graziela Garcia afirmou que faltam pequenos detalhes para que a cidade esteja pronta, pois já foram feitos investimentos em equipamentos, ambulatórios especializados, salas de cirurgia e Centro Integrado, inaugurado em 2020.

De acordo com a secretária, os pacientes que já fazem tratamento oncológico em outras cidades do Sistema Cross continuarão sendo atendidos nesses locais, mesmo com o funcionamento do serviço em Indaiatuba.

Essa decisão vem do Estado e ocorre em razão do comprometimento financeiro para o atendimento já feito com esses locais. Hoje os pacientes de Indaiatuba vão para Campinas, São Paulo, Barretos e Bragança Paulista.