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Indaiatuba é premiada por programa de rastreamento do câncer de colo de útero

Projeto recebe Prêmio Marcos Moraes, uma das maiores honrarias do país na prevenção do câncer

 Publicado em  28/10/2025 às 10h00  Indaiatuba  Cidades


Participantes recebem prêmio na Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro; projeto local foi representado pelo Dr. Júlio Teixeira, da Unicamp

Participantes recebem prêmio na Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro; projeto local foi representado pelo Dr. Júlio Teixeira, da Unicamp
Foto: Divulgação

O programa municipal de rastreamento com teste DNA-HPV, desenvolvido pela Prefeitura em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi reconhecido com o Prêmio Marcos Moraes, uma das mais importantes distinções concedidas a iniciativas e pesquisas voltadas à prevenção e ao controle do câncer no Brasil, entregue nesta quarta-feira, dia 22, na Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro. A premiação é promovida pela Fundação do Câncer e pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), em homenagem ao médico e pesquisador Marcos Fernando de Oliveira Moraes, referência na oncologia brasileira. O prêmio reconhece projetos que se destacam pela inovação, impacto social e contribuição para as políticas públicas de saúde. O trabalho de Indaiatuba foi apresentado por meio do artigo científico Da Iniciativa Municipal à Política Nacional: O Sucesso do Programa de Rastreamento com Teste DNA-HPV em Indaiatuba no Controle do Câncer de Colo do Útero. O artigo é assinado pelo pesquisador da Unicamp, Dr. Júlio Teixeira, pelo médico ginecologista Dr. Túlio Tomass do Couto, presidente da Câmara de Indaiatuba, pela secretária de Saúde, Heloísa Carla Salatino, pela secretária de Coordenação Institucional e ex-secretária de Saúde, Graziela Garcia, entre outros.

Programa

O programa oferece gratuitamente o teste de DNA-HPV, capaz de identificar com alta precisão a presença do vírus HPV, principal causador do câncer de colo de útero. A metodologia permite detectar alterações na paciente de maneira mais precoce que o exame Papanicolau e é aplicada em todas as Unidades Básicas de Saúde para mulheres com idade entre 25 e 64 anos. “Reconhecimento reforça o compromisso de Indaiatuba com a inovação e a saúde das mulheres. É um orgulho ver nossa cidade se tornar referência nacional em prevenção do câncer”, destacou Tulio. Para Alfredo Scaff, médico epidemiologista da Fundação do Câncer, as iniciativas demonstram a potência da integração entre ciência, política pública e cuidado humanizado. “Esses projetos representam o melhor da medicina brasileira: são soluções criativas, eficazes e profundamente humanas. Ao valorizar a promoção da saúde, os cuidados paliativos e o controle do câncer, o prêmio estimula um olhar ampliado sobre o paciente e o papel transformador da ciência”, afirmou. O modelo desenvolvido no município tornou-se referência no Sistema Único de Saúde (SUS), vem sendo apresentado em congressos e publicado em revistas científicas especializadas.

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  • Participantes recebem prêmio na Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro; projeto local foi representado pelo Dr. Júlio Teixeira, da Unicamp

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    Foto: Divulgação

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