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Indaiatuba é a 8ª colocada da região no IDHM

O Município subiu 29 posições em relação a pesquisa anterior

 Publicado em  10/07/2015 às 17h00  Indaiatuba  Cidades


Ocupando a 76º posição no ranking geral, Indaiatuba foi a oitava colocada entre as cidades da Região Metropolitana de Campinas (RMC) no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). O Município subiu 29 posições com relação a pesquisa anterior, realizada em 2000, na qual ocupou a 105º colocação. O Índice leva em conta a renda, longevidade e a educação da população. 


As cidades de Valinhos e Vinhedo foram as melhores colocadas da RMC, ocupando as 12º e 13º posição respectivamente. Já Engenheiro Coelho e Santo Antônio de Posse foram os municípios com a pior colocação, 965º e 1842º respectivamente. 

O IDHM varia de 0 a 1, e quanto mais próximo do 1, maior o desenvolvimento humano da cidade avaliada. Indaiatuba obteve 0,791 no quesito renda, 0,837 em longevidade e 0,738 em educação, obtendo assim a média de 0,788. 

Segundo o índice, a longevidade é medida pela expectativa de vida ao nascer, calculada por método indireto a partir dos dados dos Censos Demográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Esse indicador mostra o número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento, mantidos os mesmos padrões de mortalidade observados no ano de referência.

A educação é medida pela composição de indicadores de escolaridade da população adulta e do fluxo escolar da população jovem. A escolaridade dos adultos é medida pelo percentual de pessoas de 18 anos ou mais, com fundamental completo e tem peso 1. Já o fluxo escolar da população jovem é medido pela média aritmética do percentual de crianças entre 5 e 6 anos que estão na escola, do percentual de jovens entre 11 e 13 anos que frequentam os anos finais do Ensino Fundamental (6º a 9º ano), do percentual de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo e da porcentagem de jovens entre 18 e 20 anos com Ensino Médio completo e tem peso 2. 

Já a renda é medida pela renda municipal per capita, ou seja, a renda média de cada residente de determinado município. É a soma da renda de todos os residentes, dividida pelo número de pessoas que moram na cidade, inclusive crianças e pessoas sem registro de renda. 

Os três componentes são agrupados por meio da média geométrica e resultam no IDHM, que leva em conta os números dos últimos dez anos das cidades. 

Em entrevista à reportagem do Mais Expressão, o prefeito Reinaldo Nogueira (PMDB) disse estar feliz com a nova colocação da cidade  no Índice, mas que o mesmo não é parâmetro de trabalho. “Acredito que a Avaliação da Gestão Fiscal, no qual ficamos em primeiro no Estado é mais importante, pois avalia o desenvolvimento da cidade em um todo”, diz. “O IDHM traz itens como longevidade e educação, que são itens que dependem do cidadão. Nós damos as condições, as escolas e a saúde, mas depende da pessoa estudar e se cuidar.” 


Questionado sobre a colocação bem abaixo de cidades menores como Valinhos e Vinhedo, o chefe do executivo afirmou que é preciso levar em conta não a quantidade, mas a qualidade. “É como digo, em Indaiatuba pode até viver se menos, mas vive-se melhor”, afirma. 


Valinhos é a melhor colocada entre cidades da RMC 

A cidade da Região Metropolitano (RMC) com melhor colocação no IDHM foi Valinhos (12º), que obteve média de 0,819, sendo 0,848 em renda, 0,850 em longevidade e 0,763 em educação. Vinhedo (13º) obteve média 0,817, com 0,840 em renda, 0,878 em longevidade e 0,739 em educação. 

O município de Americana (19º) teve média de 0,811, com 0,800 em renda, 0,876 em longevidade e 0,760 em educação Campinas (28º) ficou com média de 0,805, obtendo 0,745 em renda, 0,860 em longevidade e 0,731 em educação. 
Paulínia (56º) conquistou a média de 0,795, sendo 0,800 em renda, 0,864 em longevidade e 0,727 em educação. Já Holambra (61º) teve média 0,793, com renda de 0,815, longevidade 0,878 e educação 0,698. 

Nova Odessa (62º) obteve média de 0,791, com 0,755 em renda, 0,861 em longevidade e 0,762 em educação. A cidade de Jaguariúna teve média 0,784, sendo 0,782 em renda, 0,862 em longevidade e 0,715 em educação.  

Santa Barbará d’Oeste (119º) ficou com 0,781 de média, com 0,752 em renda, 0,867 em longevidade e 0,731 e educação. Já Itatiba (145º) obteve média de 0,778, com renda de 0,788, longevidade 0,844 e educação 0,708. 

Cosmópolis (238º) teve média de 0,769, com renda de 0,746, longevidade 0,876 e educação com 0,697. Pedreira (também em 238º) obteve média de 0,769, com renda de 0,750, longevidade de 0,864 e educação com 0,701. 

A cidade de Sumaré (335º) obteve média de 0,762, com renda de 0,744, 

Já Hortolândia (440º) teve média de 0,756, com 0,716 em renda, 0,815 de longevidade e 0,703 em educação. Arthur Nogueira (562º) teve média de 0,749, com 0,745 em renda, 0,827 em longevidade e 0,681 em educação. 

As três cidades com piores desempenhos na RMC foram Monte Mor (940º), Engenheiro Coelho (965º) e Santo Antônio de Posse (1842º). A primeira obteve média de 0,733, com renda de 0,713, longevidade de 0,863 e educação com 0,639. Engenheiro Coelho teve média 0,732, tendo 0,720 em renda, 0,815 em longevidade e 0,668 em educação. Por fim, Santo Antônio de Posse, com média de 0,702 sendo 0,718 em renda, 0,838 em longevidade e 0,576 em educação. 
 

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