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Indaiatuba aumenta captação de órgãos e SUS celebra recorde em transplantes

Foram mais de 30 mil transplantes no país; em 2024, cidade registrou 11 captações de órgãos e tecidos

 Publicado em  13/06/2025 às 10h48  Indaiatuba  Saúde


Foto: Divulgação

Em 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou um recorde histórico com mais de 30 mil transplantes realizados em todo o país, um crescimento de 18% em relação a 2022, conforme balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. O Instituto GABRIEL, fundado há 25 anos em Indaiatuba e que atua na conscientização e defesa da doação de órgãos e tecidos, comemora este avanço que, segundo sua presidente, Maria Inês Toledo de Carvalho, representa vidas salvas, esperança renovada e um passo decisivo rumo à modernização do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

Em Indaiatuba, foram realizadas 11 doações de órgãos ao longo de 2024 e três já foram registradas em 2025. “O aumento no número de transplantes revela que estamos melhorando também o número de doadores de órgãos e muitas famílias estão dizendo sim para a doação, embora ainda tenhamos um número muito grande de recusas familiares no sistema”, revela Maria Inês.

“Este aumento nas doações vai salvar muitas vidas. Pessoas que estão na lista aguardando o transplante e que possuem doenças crônicas graves, terão uma nova chance”, lembra a presidente da GABRIEL. “Aqui em Indaiatuba temos observado este aumento desde que iniciamos o projeto para fazer da cidade a capital nacional da doação de órgãos”.

“Em 2024 tivemos 11 captações de órgãos e tecidos, algo que não acontecia há muitos anos. Fruto do trabalho em conjunto da GABRIEL com a Prefeitura de Indaiatuba e a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes do Hospital Augusto de Oliveira Camargo”, comemora Maria Inês.

“Agora é seguir neste trabalho de conscientização por aqueles que estão na lista de espera por um transplante, que hoje é a maior que tivemos desde o início do Sistema Nacional de Transplantes com 75 mil pessoas na lista”, revela. “São cerca de 46 mil esperando um órgão e os demais por córnea. Ainda há um trabalho muito árduo a ser feito e isso ainda é um reflexo da pandemia e de outros problemas que enfrentamos”.

Números

Os mais de 30 mil transplantes realizados em 2024 pelo SUS colocam o Brasil como o país que mais realiza transplantes por meio da rede pública em todo o mundo. Parte dessa marca veio do Estado de São Paulo, que realizou 9.537 mil procedimentos. Entre as cirurgias, destacam-se a de córnea (5.584), rim (1.184), medula óssea (1.180) e fígado (650).

Além do recorde, o Ministério da Saúde anunciou uma série de medidas estratégicas que prometem transformar a dinâmica de doações no país, como a Prova Cruzada Virtual, que deve reduzir o tempo entre a doação e a cirurgia, diminuindo o risco de rejeição e ampliando a agilidade no processo.

Outra inovação celebrada é o lançamento do ProDOT – Programa de Qualidade em Doação para Transplantes, que visa capacitar profissionais de saúde para o acolhimento humanizado às famílias doadoras. A expectativa é de que essa iniciativa reduza as taxas de recusa, que ainda são elevadas, e fortaleça a cultura da doação no Brasil.

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