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Henrique Steve: artista plástico, diretor, ator, bailarino e músico de Indaiatuba

Artista de diversas vertentes, atualmente é responsável pelas agendas da Sala Acrísio, Piano, Casarão e mais

 Publicado em  06/06/2024 às 13h37  Indaiatuba  Variedades


Foto: Divulgação

Bárbara Garcia
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Henrique Steve, 58 anos, tem um currículo extremamente vasto. Formado em Licenciatura Plena em Artes, curso que dava destaque para as quatro principais áreas do conhecimento artístico: Artes Plásticas, Dança, Música e Artes Cênicas, Henrique resolveu que abraçaria todas elas.

Como artista plástico, tem 400 quadros e painéis, trabalhou como restaurador de arte sacra em várias cidades do país, e ainda foi coordenador da montagem e criação do Tapete de Corpus Christi de Indaiatuba em 2007, 2008 e 2009. Trabalhou também com origamis, confeccionando mais de 70 animais, objetos e plantas, que formam painéis cenográficos. Também confecciona Bonecos de Papel Machê e Máscaras Venezianas.

Nas Artes Cênicas, tirou seu DRT de ator em 1998 em Fortaleza (CE) e já escreveu 16 peças teatrais e mais sete adaptações. Realizou diversos trabalhos com quem chama de “a grande dama do teatro brasileiro”, Myriam Muniz, a diretora do famoso show O Falso Brilhante, de Elis Regina.

Trabalhou ainda com figuras importantes da TV e do cinema nacional como José Wilker, Aracy Balabanian, Marisa Orth, Miguel Magno, Ary Foutoura, entre outros.

Foi coordenador e diretor, por 17 anos, do espetáculo Auto de Nossa Senhora, junto com o padre Marcelo Previatelli, da Igreja Matriz Nossa Senhora da Candelária, que faleceu em 2019.

Também atuou por três anos consecutivos na montagem, texto e direção do espetáculo Encantos de Natal, da Secretaria Municipal de Cultura, com público estimado de 15 mil pessoas no Parque Ecológico.

Professor

Na Música, faz Canto Coral desde 1980 e foi professor de flauta doce entre 1981 a 1989. Foi fundador, sócio e cantor do grupo de música Renascentista e Barroca Madrigal Cantátimo, que existiu entre 1997 e 2000 em Indaiatuba. Foram mais de 150 concertos com coro e orquestra. Participou por dez anos do Coral de Campinas e por 25 anos do Coro do Mosteiro de São Bento em Vinhedo.

Na Dança, foi professor de Valsa Vienense em Indaiatuba, participou por dez anos do grupo de dança folclórica suíça, e por quatro anos do grupo folclórico italiano. Também foi marcador e ensaiador da “Quadrilha Caipira” por mais de 24 anos na cidade.

Atualmente, Henrique é responsável pelas agendas culturais da Sala Acrísio de Camargo, no CIAEI (Centro Educação de Apoio à Educação de Indaiatuba), Centro Cultural Hermenegildo Pinto (Piano), Centro de Convenções Aydil Pinesi Bonachela, CEU (Centro de Artes e Eposrtes Unificados) do Jardim São Conrado, Tulha e Bosque do Casarão Pau Preto.

Quando perguntado a razão pela qual continua amando e se doando em prol da arte, Henrique não titubeia. “A arte tem o poder de transformar e os artistas têm o dever de contribuir com projetos que ajudem na educação cultural das pessoas. Essa é a chave para o crescimento cultural de um povo”, defende.

Henrique recorda um pensamento do autor alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832). “Queria que o palco fosse uma corda esticada onde nenhum incompetente ousasse pisar”, lembrando que os artistas devem se dedicar seriamente ao ofício, pois são responsáveis por manter ativa a cultura de uma nação.

Finaliza lembrando uma célebre frase do ator, diretor, roteirista, compositor e músico Charles Chaplin: “a vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”.

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