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Governo decide não adotar horário de verão neste ano; retorno em 2025 será avaliado

Estimativa da ONS era de uma economia de R$400 milhões com o adiantamento dos relógios em 2024

 Publicado em  17/10/2024 às 14h44  Brasil  Economia


Política continua extinta desde abril de 2019

Política continua extinta desde abril de 2019
Foto: DINO

O governo federal, por meio do Ministério de Minas e Energia (MME), anunciou, nesta quarta-feira (16), que não retomará a implementação do horário de verão no país em 2024.  O governo vai avaliar, nos próximos meses, se é o caso de retomar a medida a partir de 2025.

A decisão foi tomada durante reunião que avaliou os impactos econômicos e energéticos da medida. Segundo o governo, o benefício econômico da mudança de horário não justifica a sua adoção, sendo mantido o horário convencional em todo o país. O ministro havia dito anteriormente que a medida só seria adotada se fosse "estritamente necessária".

"Nós temos a segurança energética assegurada, há o início de um processo de restabelecimento ainda muito modesto da nossa condição hídrica. Temos condições de chegar depois do verão em condição de avaliar, sim, a volta dessa política em 2025", declarou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

Apesar da recomendação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), em setembro, a pasta avalia que houve melhora no cenário das chuvas e dos reservatórios de hidrelétricas, evitando o adiantamento dos relógios ainda em 2024.

De acordo com o ministro, houve zelo e cuidado ao fazer esse debate. Especialistas se reuniram dez vezes nos últimos 45 dias para tratar do assunto. “Não foi só ajuda de São Pedro, foi planejamento que fez que chegássemos com 11% de água a mais em nossos reservatórios de cabeceira”, afirma Alexandre.

O horário de verão costumava ser implementado entre outubro/novembro e fevereiro/março de cada ano, e caso a medida fosse adotada ainda neste ano, haveria pouco tempo para que setores importantes da economia, como a aviação, por exemplo, adequassem suas operações.

Em setembro, o Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) havia estimado uma economia de R$400 milhões com o adiantamento dos relógios já em 2024. Se adotado a partir de 2026, a economia deve aumentar para R$1,8 bilhão por ano.

Ainda segundo a ONS, o horário de verão ajuda a aumentar o aproveitamento das fontes de energia solar e eólica, além de reduzir a demanda máxima em até 2,9%.

Desde a sua adoção, que passou a ser anual a partir de 1985, o horário de verão tem a intenção de promover uma economia no consumo de energia, uma vez que as pessoas teriam mais tempo de luz natural.

Assim, com essa decisão, a política continua extinta desde abril de 2019, época na qual a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decidiu encerrar a medida no país.

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