Publicado em 23/05/2024 às 10h17 Indaiatuba Variedades
Foto: Divulgação
FÁBIO ALEXANDRE
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Quando escreveu e dirigiu Mad Max em 1979, provavelmente George Miller não tinha uma ideia clara do quanto sua franquia se tornaria importante para o cinema de ação, não somente nas décadas de 70 e 80, mas também na atualidade. Algo que ficou bem claro quando lançou Estrada da Fúria, em 2015, resgatando este universo 30 anos após o último filme, Além da Cúpula do Trovão, de 1985.
Com Tom Hardy (Venom) no papel de Max Rockatansky, personagem que lançou Mel Gibson ao estrelato, Mad Max: Estrada da Fúria foi além e apresentou uma série de personagens que ajudaram a conduzir a franquia para um novo público. Entre estas figuras estava Furiosa, vivida por Charlize Theron (Atômica), cujo destaque rendeu um prelúdio para contar sua história e que chega às salas com Furiosa: Uma Saga Mad Max, em cartaz no Topázio Cinemas.
Quando o mundo entra em colapso, a jovem Furiosa (vivida por Alyla Browne na infância e por Anya Taylor-Joy, de O Gambito da Rainha, na juventude) é sequestrada do Green Place das Muitas Mães e cai nas mãos da horda de motoqueiros liderada pelo Senhor da Guerra Dementus (Chris Hemsworth, o Thor).
Vagando pela terra desolada, eles encontram a Cidadela controlada por Immortan Joe (Lachy Hulme). Enquanto os dois tiranos lutam por poder e controle, Furiosa terá que sobreviver a muitos desafios para encontrar e trilhar o caminho de volta para casa.
Prelúdio
Desde que apresentou Mad Max: Estrada da Fúria ao público em 2015, resgatando a franquia de maior sucesso de sua carreira e garantindo seis Oscar, George Miller era perguntado sobre o próximo filme. Em um primeiro momento, continuar contando a saga de Max Rockatansky parecia o mais óbvio. Mas nada é óbvio quando o assunto é George Miller.
Por outro lado, ao rever Estrada da Fúria, fica claro a importância e a força da personagem criada por Charlize Theron, cujas raízes e motivações ganham ainda mais destaque em Furiosa. Taylor-Joy mantém a personagem em destaque, como uma força incontrolável dentro de um mundo distópico onde as mulheres são tratadas como produtos.
Enquanto respeita e amplia os horizontes de sua personagem principal, Miller e seu corroteirista Nico Lathouris expandem o universo de Mad Max, mesmo voltando alguns anos no passado, para nos revelar que o futuro pós-apocalíptico do nosso planeta não parece assim tão distante.
Se Furiosa: Uma Saga Mad Max não tem tantas cenas de ação espetaculares como Estrada da Fúria, compensa ao investir e se aprofundar em seus personagens. Taylor-Joy encarna Furiosa com perfeição, enquanto Chris Hemsworth se diverte com seu vilão Dementus.
Mais uma vez, George Miller retorna para nos ensinar que o cinema de ação não precisa, necessariamente, abrir mão de sua história. Por tudo isso, mantém-se atual e imprescindível. Vale a pena conferir.
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