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Estudante local se destaca e fica com 29ª vaga em Medicina na USP

Isabella Santos Pecht também foi uma das 1817 pessoas que tiraram nota maior que 800 no Enem

 Publicado em  31/01/2025 às 10h53  Indaiatuba  Educação


Foto: Divulgação

A estudante Isabella Santos Pecht, 20 anos, foi aprovada em um dos vestibulares mais concorridos e difíceis do Brasil, o de Medicina da USP (Universidade de São Paulo). São apenas 80 vagas na ampla concorrência e ela ficou na 29ª posição no campus de Pinheiros, na Capital.

Uma das maiores faculdades de Medicina do mundo e a melhor do País e da América Latina em todos os rankings da área de Educação, a USP Pinheiros sempre foi a primeira opção da estudante indaiatubana. Na primeira fase da Fuvest ela acertou 80 das 90 questões. Na segunda fase, ela tirou 45 de 50 em Redação, acertou 85 de 100 questões no primeiro dia e 81 de 100 no segundo dia.

Ela também foi uma das 1817 pessoas que tiraram nota maior que 800 na prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Com a média simples de 803,68, Isabella poderia se matricular em mais de 70 universidades federais, de acordo com as parciais do Sisu (Sistema de Seleção Unificada), do Ministério da Educação.

Isabella ressalta que não existe receita pronta, porque o processo de cada pessoa para atingir o mesmo objetivo pode ser diferente, mas que algumas coisas são comuns para todos os aprovados: dedicação aos estudos e repetição de exercícios.

Determinação

A estudante revela o que foi determinante para sua aprovação. “Construir uma base teórica muito forte, assistindo aulas e lendo a matéria, para então conseguir fazer muitos exercícios por dia”, destaca Isabella. “Desde o primeiro ano de cursinho eu fazia, pelo menos, 100 exercícios por dia, além das aulas. Fazer revisões diárias pelo aplicativo Anki, que é gratuito, também me ajudou a consolidar o conteúdo e fixar da melhor forma uma quantidade grande de informação”.

Para ela, o apoio da família é essencial. “É um período muito solitário, em que você precisa de muito apoio, das pessoas acreditarem em você quando você mesma não acredita. Foi um difícil e desafiador, mas não foi triste: fiz novas amizades, mantive as antigas e tive momentos importantes de relaxamento”, ressalta.  

A escolha por Medicina veio cedo. “Desde muito nova, quando estava no 7º ou 8º ano do Ensino Fundamental, já pensava em ser médica, ainda um pensamento um pouco incipiente, mas constante. Sempre gostei de estudar, de estar na escola, minhas matérias preferidas eram na área de ciências”, conta a estudante. “Pouco depois disso, meu avô ficou internado por um longo período e acompanhei de muito perto, vi a importância dos cuidados médicos. Após muitas cirurgias e um período em coma, os médicos devolveram meu avô à vida. Depois disso, não tive mais dúvidas”.

Isabella destaca: não há fórmula mágica. “É preciso um objetivo muito claro e estudar realmente pensando nisso, porque existe um risco muito grande de você se perder no meio do caminho ou de desistir. A pressão é muito grande: a da própria pessoa, da família, da sociedade”, analisa. “A sociedade, por exemplo, espera que você trabalhe. Às vezes, não falam claramente, mas senti um certo julgamento das pessoas em relação a isso. Você precisa se dedicar ao máximo para que este período seja o mais curto possível, mas cada um tem seu tempo. Eu, por exemplo, precisei de três anos”.

Por fim, deixa um agradecimento. “Gostaria de agradecer aos meus professores, sou grata por todos eles. Tentava absorver o máximo de conhecimento, porque sabia que eles eram os melhores que eu poderia ter”, afirma. “Sempre fui muito privilegiada, estudei em ótimas escolas, como o Rodin (Ensino Fundamental II e Médio). Os dois cursinhos que fiz são de ótima qualidade, o Objetivo Indaiatuba e o Poliedro on-line. Eu não mudaria nada na minha trajetória, acho que foi como tinha que ser e sou muita grata por isso”.

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