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Equipes de combate a dengue incrementam ações em 2015

De janeiro a julho de 2014, foram visitadas 10.010 residências

 Publicado em  02/09/2015 às 19h00  Sumaré  Cidades


Os números surpreendem. Em apenas um ano, a equipe de combate à dengue de Sumaré, composta por Agentes de Controle de Endemias e Agentes Comunitários
de Saúde, aumentaram bastante suas ações, quando comparados os balanços de atividades do primeiro semestre de 2015 com o mesmo período de 2014.

Apenas o trabalho de bloqueio e controle de criadouros (que consiste nas visitas casa a casa para retirada de possíveis criadouros das larvas do mosquito transmissor do vírus da doença), em preparação para a posterior ação de nebulização interna nestes imóveis, aumentou 599% na comparação entre os dois períodos.

De janeiro a julho de 2014, foram visitadas 10.010 residências. Já no primeiro semestre de 2015, esse número aumentou para 59.932 visitas.

Já as ações de bloqueio químico realizadas com nebulizador costal pelos agentes de Controle de Endemias, que ocorrem logo após as visitas casa a casa, saltaram de 10.830 para 22.124 – um aumento de 204%. Os “arrastões” de remoção de materiais encontrados no interior dos imóveis e que podem vir a se tornar criadouros (que neste ano tiveram inclusive o “reforço” de uma equipe do Exército por duas semanas), aumentaram 309%, de 3.750 para 11.599.

Por fim, nas visitas casa a casa para controle, os agentes Comunitários de Saúde ampliaram suas ações em 374%, de 11.462 para 42.949.

A equipe continua atuando semanalmente em toda a cidade. Recentemente, os agentes receberam novos kits de trabalho, e a Prefeitura adquiriu um inédito nebulizador veicular para ser usado nos períodos mais quentes do ano.

APOIO

Outro aumento expressivo foi o das ações desenvolvidas exclusivamente pela Sucen (Superintendência de Controle de Endemias do Estado de São Paulo) no município. No comparativo dos primeiros semestres de 2014 e 2015, as ações de bloqueio de controle de criadouros realizadas pelo órgão estadual, sempre em parceria com as equipes da Prefeitura, aumentaram surpreendentes 2.663% -
saltando de 579 para 15.422. “Isso mostra que os nossos Agentes de Controle de Endemias, bem como as equipes da Sucen, estão trabalhando incansavelmente para obter os melhores resultados na luta contra o mosquito da dengue.

Vale frisar o importante apoio dado pelos Agentes Comunitários de Saúde (também servidores municipais vinculados à Secretaria Municipal de Saúde), que também estão empenhados e nos ajudando
nessa luta”, elogiou o coordenador do Programa Municipal de Combate à Dengue, Luciano Antunes.

Porém, segundo ele, as equipes “de campo” do controle do mosquito continuam enfrentando o histórico problema da falta de adesão da própria popular. “Ainda notamos uma grande recusa por parte dos moradores em nos receber em suas casas. Apenas juntos conseguiremos minimizar os impactos tanto da dengue quanto das novas doenças que surgiram – a chikungunya e o zika vírus –, que são
transmitidas de uma pessoa contaminada para uma pessoa saudável pelo mesmo mosquito da dengue”, disse Antunes.

NA REDE

A Prefeitura de Sumaré também deflagrou uma grande campanha de conscientização para o combate ao mosquito transmissor do vírus da dengue, que além da distribuição de 150.000 panfletos nas escolas públicas e nas residências de todas as regiões da cidade, contou com uma inédita iniciativa de mobilização da população através da rede social Facebook, com dicas e informações constantes.

Esta campanha, chamada de #SumareContraDengue, continua no ar, e pode ser acompanhada diariamente em www.facebook.com/prefeituramunicipaldesumare.
Para o novo ano epidemiológico que começa agora no segundo semestre, uma nova campanha de orientação está sendo preparada pela Prefeitura.

NÚMEROS

Mesmo com todo este empenho das equipes, e assim como aconteceu em outras cidades próximas, uma série de fatores climáticos e epidemiológicos agravou o quadro da doença este ano, e Sumaré já tem 14.491 casos confirmados de dengue no ano de 2015. Foram confirmados cinco óbitos em decorrência da forma grave da doença.
 

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