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Enxerto de costela na rinoplastia: quando é indicado e como funciona o procedimento

O enxerto costal é mais comum em pacientes com pele mais espessa ou necessidade de projeção e estrutura mais firme

 Publicado em  05/09/2025 às 09h00  Brasil  Beleza e Bem estar


Foto: divulgação

A rinoplastia, cirurgia plástica do nariz, evoluiu significativamente nas últimas décadas, tanto em técnicas quanto em indicações. Cada vez mais procurada, a rinoplastia com enxerto de cartilagem costal é uma alternativa segura e eficaz para reconstrução nasal. Um dos avanços mais importantes nesse campo é o uso do enxerto de cartilagem da costela, também conhecido como enxerto costal autólogo, que se tornou uma solução eficiente para casos mais complexos de reconstrução ou correção nasal.

Segundo a Dra. Guta Aliperti, especialista em rinoplastia, o uso da cartilagem da própria costela do paciente é uma técnica segura, durável e com resultados estéticos e funcionais consistentes. “O enxerto costal é especialmente indicado quando não há cartilagem suficiente no próprio nariz ou no septo, o que pode acontecer em cirurgias secundárias, traumas, ou em casos de rinoplastias anteriores que retiraram muito tecido."

De acordo com a Dra. Guta, o enxerto costal é mais comum em pacientes com pele mais espessa ou necessidade de projeção e estrutura mais firme. Nestes casos, o enxerto costal oferece o suporte necessário que outros tipos de cartilagem não conseguem garantir. 

São casos como: Rinoplastias secundárias ou revisões, onde a cartilagem septal já foi retirada em procedimentos anteriores;
Reconstruções nasais pós-trauma (como acidentes ou fraturas);Deformidades congênitas ou sequelas de doenças como o câncer de pele; Casos em que há necessidade de maior sustentação da ponta ou do dorso do nariz.

A técnica consiste em remover um pequeno fragmento de cartilagem da costela, geralmente da 6ª, 7ª ou 8ª costela, por meio de uma incisão discreta, com cerca de 2 a 3 cm, localizada na linha inframamária (abaixo do seio, no caso das mulheres). Essa cartilagem é então esculpida e moldada conforme a necessidade estética e funcional da rinoplastia.

A cirurgia é realizada sob anestesia geral e, normalmente, o paciente recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte. A cicatriz na região da costela costuma ser pequena, discreta e bem tolerada.

Por ser um enxerto autólogo, ou seja retirado do próprio corpo do paciente, o risco de rejeição é praticamente inexistente. “Esse é um dos grandes diferenciais do enxerto de costela em comparação com implantes sintéticos ou materiais externos. Além disso, ele tem ótima resistência e durabilidade ao longo dos anos”, destaca a médica.

O pós-operatório segue protocolos similares aos de uma rinoplastia convencional, com atenção especial à região doador (a costela). Pode haver um leve desconforto ou dor local nos primeiros dias, mas geralmente é controlada com medicação simples.“A recuperação é tranquila e os pacientes, em geral, ficam muito satisfeitos com o resultado final, tanto estético quanto funcional. O enxerto costal permite reconstruir o nariz com estabilidade e segurança, mesmo nos casos mais desafiadores”, afirma a Dra. Guta.

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