Publicado em 18/11/2022 às 10h49 Indaiatuba Economia
Se planejar financeiramente permite que você organize, controle e aproveite melhor seu dinheiro. É por isso que ele está relacionado ao sucesso das suas finanças e pode ajudá-lo a realizar sonhos. Mas você sabe quais são os pilares do planejamento financeiro?
É importante saber que, para montar o seu plano, não basta desenvolver sua educação financeira e manter a disciplina. Também é necessário saber como estruturá-lo, dando atenção às questões mais relevantes quanto ao seu dinheiro.
Quer descobrir quais são os pontos principais que você deve conhecer? Então confira os 6 pilares do planejamento financeiro!
1. Gestão financeira
Um dos pilares mais importantes do planejamento financeiro envolve a gestão financeira. Ela está relacionada tanto ao reconhecimento da situação inicial quanto aos cuidados gerais a respeito do uso do dinheiro.
É nessa gestão que ocorre, por exemplo, o levantamento das dívidas. Afinal, é preciso compreender quais são os seus débitos em aberto e traçar um plano para conseguir quitar os débitos. A partir disso, ficará mais fácil manter o orçamento mais equilibrado.
Também é nesse pilar em que está a gestão de custos. Ela está relacionada ao reconhecimento das suas despesas e identificação dos gastos considerando diferentes categorias.
Nesse sentido, é interessante saber o quanto você gasta com cada aspecto do seu cotidiano, pois isso pode ajudá-lo a identificar desperdícios e oportunidades de otimização. Para tanto, vale a pena dispor de um orçamento, que ajuda a definir como os recursos devem ser distribuídos.
Uma boa gestão financeira envolve, ainda, a composição de uma reserva de emergência. Ela corresponde a 6 meses dos gastos médios e serve para cobrir imprevistos, sem que isso afete o orçamento ou leve ao endividamento.
2. Gestão de ativos e investimentos
Outro pilar envolve o gerenciamento de ativos e de investimentos. Esse é um ponto relacionado à gestão dos seus bens e do quanto você investe, considerando as possibilidades do seu orçamento. Aqui, é preciso identificar, por exemplo, quais são as oportunidades do mercado financeiro.
Lembre-se de que existem investimentos de renda fixa e de renda variável, os quais são adequados para diferentes pessoas. Esse pilar também compreende a avaliação do perfil de investimento e o teste de suitability.
Dessa maneira, há como escolher os investimentos que fazem mais sentido para a sua tolerância ao risco. Ainda, a gestão de investimentos exige considerar questões como liquidez, segurança e rentabilidade, bem como a relação entre risco e retorno.
Com isso, é possível compor uma carteira de investimentos adequada à sua realidade. Sobre a gestão de bens, vale a pena pensar nos imóveis, nas oportunidades de negócio e em outros ativos. Logo, é preciso analisar o retorno obtido, as necessidades de gerenciamento e a composição do patrimônio.
3. Planejamento da aposentadoria
Um planejamento financeiro robusto deve incluir a atenção com a aposentadoria. Com o encerramento ou a redução do ritmo de trabalho, é preciso se organizar para manter o padrão de vida.
Nesse caso, considere questões como a definição dos objetivos, como os valores que serão recebidos, o período de pagamento e o início da aposentadoria. Também é fundamental prever as possíveis necessidades, pensando na longevidade e na qualidade de vida.
Outro ponto importante é que, ao pensar em soluções para a aposentadoria, é interessante não depender apenas da Previdência Social. Isso reduz os eventuais impactos das mudanças nas regras previdenciárias.
Então, vale a pena avaliar as alternativas do mercado, como a Previdência Privada ou a composição de patrimônio, com foco na obtenção de renda passiva no futuro.
4. Gestão de riscos e seguros
Para se proteger de situações que podem comprometer seu orçamento, o planejamento financeiro tem que envolver a gestão de riscos e seguros. Na prática, ele exclui os riscos de investimentos, que são tratados na gestão de ativos e investimentos.
No momento inicial, a ideia é fazer um gerenciamento geral dos riscos que podem impactar sua vida financeira. É o caso de pensar na sua estabilidade empregatícia ou em questões relacionadas a seus planos profissionais, que podem envolver mudanças de carreira e outros cenários.
A partir disso, é possível buscar modos de mitigar os riscos, como a contratação de seguros. Um profissional autônomo pode escolher um seguro que cubra acidentes, doenças ou perda de renda, por exemplo. Dessa maneira, pode garantir uma fonte de renda diante de problemas.
Outra possibilidade são o seguro de vida e aqueles voltados para bens — como seguro de imóvel ou de veículo. Vale a pena considerar o que faz mais sentido para você, buscando a alternativa que trouxer mais efeitos positivos sobre o planejamento e as finanças.
5. Aspectos tributários
O pagamento de impostos é mais um ponto que deve ser avaliado para o sucesso financeiro. Dependendo de como seu patrimônio for estruturado, é possível pagar menos tributos de modo legal, o que pode ajudar a proteger seu capital.
Então o planejamento financeiro deve ter como um dos pilares a gestão do pagamento de impostos. Para tanto, é essencial entender as regras, os fatos geradores e as oportunidades para diminuir os impactos tributários.
Ao investir na renda fixa, por exemplo, você pode procurar investimentos isentos de Imposto de Renda (IR). Também é interessante ter atenção com os prazos para pagar a menor alíquota, pensando em um período maior de alocação.
Na Previdência Privada, a escolha do plano pode ajudá-lo a pagar menos imposto ao longo dos anos ou sobre o rendimento total, ao final.
Já se você tiver uma empresa própria ou atuar como pessoa jurídica, é necessário considerar os gastos com impostos que incidem sobre a empresa. Em todos os casos, avalie recorrer ao planejamento tributário para aproveitar as regras a seu favor.
6. Sucessão patrimonial
O último pilar do planejamento financeiro envolve a sucessão patrimonial. Ou seja, você deve elaborar um planejamento sucessório para definir como seus bens devem ser distribuídos. Inicialmente, é preciso conhecer a legislação e as regras sobre herdeiros legais.
Porém, é possível pensar em produtos financeiros que não entram no inventário, como seguros e a Previdência Privada. Também vale pensar nos aspectos tributários, para que a sucessão ocorra da maneira desejada e reduza os custos envolvidos para melhor aproveitamento do capital.
Com esses conhecimentos, agora você sabe quais são os 6 pilares do planejamento financeiro. Ao aplicá-los, você aumenta as chances de alcançar o sucesso financeiro, rumo aos seus objetivos.
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