Publicado em 03/08/2023 às 22h19 Indaiatuba Saúde
Contato com a natureza reduz sintomas relacionados ao estresse ou ansiedade
Foto: CanStockPhoto
Rayane Lins
A sua moradia atual está rodeada por árvores e parques ou o contato com a natureza ainda é algo um pouco distante? Muitas vezes, por causa da correria do cotidiano, nem reparamos o quão verde é o nosso ambiente e deixamos um pouco de lado, as visitas aos parques e bosques da nossa cidade, esquecendo o quão benéfico é estimular e manter o contato constante com a natureza que está ao nosso redor.
Estudos comprovam que o contato com a natureza pode, inclusive, diminuir sintomas relacionados ao estresse ou ansiedade. O mais interessante é que as pesquisas apontam que pequenos momentos, como passear por uma rua bem arborizada ou ficar alguns minutos no parque já fazem efeito no corpo humano. No Japão, existe uma prática totalmente dedicada a isso, conhecida como: Shinrin-yoku, ou Banho de Floresta.
O Banho de Floresta significa receber os benefícios orgânicos e psicológicos da interação com a natureza. Cientistas japoneses descobriram que caminhar, contemplar e respirar enquanto imersos no ambiente de uma floresta regula positivamente a pressão arterial, os batimentos cardíacos, o nível geral de relaxamento e a qualidade do nosso sono, diminuindo a presença de hormônios associados ao stress ao mesmo tempo em que aumenta em mais de 50% a presença de células anti tumorais na circulação sanguínea.
Simplesmente, as pesquisas revelam que estar em meio a florestas é uma verdadeira terapia. O Psicólogo e docente do curso de Psicologia da UniFAJ (Centro Universitário de Jaguariúna), do Grupo UniEduK, Dr. Ricardo de Castro e Silva, confirma os benefícios da prática. “O contato com a natureza, com certeza é fundamental para a saúde mental. Estudos mostram que crianças que mantêm relação diária com a natureza vão apresentar maior prontidão para aprendizagem, pois esse contato humaniza o homem e suas relações”, destaca. Ainda segundo o psicólogo, a natureza tem uma capacidade de regeneração que nos proporciona equilíbrio. Quando priorizamos o contato com a natureza, o cérebro recebe melhor oxigenação e com isso, a retomada do equilíbrio necessário para o bem-estar e qualidade de vida. A psicologia, que é a ciência que estuda e compreende o comportamento humano, alerta sobre os males decorrentes desse afastamento do ser humano com a natureza. Por outro lado, incentiva e valoriza as ações e momentos proporcionados no contato direto com natureza, que é a condição humana da humanidade. Além de todos esses efeitos orgânicos descobertos em pesquisas feitas no Japão, cientistas da Universidade de Stanford foram ainda mais longe, revelando que o contato com florestas regula regiões do cérebro associadas à depressão. Mais que uma excelente terapia para nossos vários sistemas orgânicos, florestas nos apoiam positivamente em termos de saúde mental, gerando um impacto positivo e direto no nosso humor e no nosso bem-estar subjetivo. Ao pisarmos na terra, temos um equilíbrio das tensões. Respiramos um ar mais renovado e puro, seguimos o ciclo da vida, que brota constantemente. Enfim, se aprendemos a respeitar e cuidar da natureza, ela nos recompensará com inúmeros benefícios, comenta o psicólogo. “A natureza é fonte de gratificação, satisfação e equilíbrio, fatores que proporcionam um bom funcionamento do organismo”, conclui Ricardo.
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