Publicado em 26/10/2021 às 11h36 Brasil Tecnologia e inovação
Apesar de no Brasil muitas pessoas ainda pagarem contas em agências bancárias ou lotéricas, paralelamente cresce o número daqueles que têm ganhado mais confiança nas transações online, seja para uma compra ou outra, seja na utilização constante de serviços digitais.
De acordo com um estudo do Banco Central para radiografar o setor de pagamentos no Brasil, houve um aumento de 35% nas transações financeiras por meio de canal mobile em 2020 se comparado a 2019. Através de aparelhos como smartphones e tablets, foram mais de 46 milhões de operações no país. Para pagamentos de contas ou transferências, os canais digitais também estão conquistando a preferência dos brasileiros, sendo que no ano passado foram quase quatro milhões de transações com essas finalidades. Esse levantamento aponta para um avanço da digitalização entre os meios utilizados para pagar.
As compras online também aquecem o setor, com os negócios tendo que disponibilizar mais opções de pagamento: cartão de crédito ou débito, transferência (TED e DOC), boleto bancário, pix, carteiras eletrônicas etc. Um estudo da Nuvemshop, da área de comércio eletrônico, revela que a falta de flexibilidade na forma de pagar é uma das razões para não concluir pedidos na internet.
Além do e-commerce, outros serviços online, sites ou mesmo plataformas de entretenimento também disponibilizam diferentes opções para realizar virtualmente recargas, depósitos, resgates e pagamentos recorrentes ou pontuais. Esse é o caso dos games variados ou jogos como poker. Fica a critério da pessoa a utilização do meio de pagamento de preferência para as transações de forma segura.
Diferença entre os métodos
São tantos tipos de transações online disponíveis no Brasil que às vezes o consumidor fica em dúvida de qual é a melhor a opção. A decisão ou escolha da forma de pagar ou concluir uma transferência varia muito com o perfil da pessoa, a intenção do gasto e a finalidade e montante. Por isso, é importante entender a diferença entre as modalidades para então saber qual a preferência.
Entre cartão de débito e crédito o próprio nome já ajuda a diferenciar. As transações no débito são descontadas diretamente do saldo da conta corrente, ou seja, o cartão é vinculado à conta bancária. Já o cartão de crédito é um meio em que uma instituição financeira garante a compra, dando ao cliente um crédito, e depois é ressarcida através da quitação de uma fatura mensal que reúne todos os gastos que foram feitos no período. Os dois cartões podem ser usados de forma física ou online.
Também chamada de e-wallet ou digital wallet, a carteira digital pode reunir uma variedade de dados do cliente para realizar de forma mais fácil pagamentos físicos (por aproximação ou com QR code) ou online (através de senha e liberação pelo dispositivo móvel). O aplicativo desse tipo de serviço é capaz de armazenar informações de cartões de débito e crédito, e em alguns casos é possível até mesmo fazer recargas de crédito ou transferência para contas bancárias.
Apesar dessas inovações, ainda é muito comum no Brasil a utilização de boleto bancário, que é um documento que permite comprar algo ou utilizar um serviço sem precisar ter uma conta ou fazer uma transação imediata via transferência ou cartão. A compensação não costuma ser imediata e pode levar até três dias úteis. Para os casos em que o usuário quer uma liberação rápida de serviço, por exemplo, pode não ser a melhor opção devido a esse tempo de processamento.
No caso das transferências de valores entre contas bancárias, elas podem ser de três tipos: entre contas de mesma instituição, também chamada de book transfer; e entre contas distintas, podendo ser TED, cujo nome significa transferência eletrônica disponível, ou DOC, documento de crédito. As duas últimas possuem tarifas, de acordo com a cesta de serviços. As transferências eletrônicas não têm limite de valor, já o DOC não pode ultrapassar R$ 4.999,99. A principal diferença está no tempo de compensação: entre o mesmo banco costuma ser imediato, o crédito via DOC é feito em até um dia útil e o TED é compensado no mesmo dia, no caso de ter sido processado até às 17h.
A grande novidade no país é o pix, que já chegou conquistando o público pela praticidade e rapidez. Ele é um pagamento instantâneo eletrônico com débito imediato da conta do usuário e compensação ou crédito para o recebedor, onde é necessário Informar apenas uma chave cadastrada, não necessitando de todos os dados bancários, ou por meio de QR code. Tudo acontece em tempo real, sem necessidade de intermediários. A modalidade está disponível todos os dias, inclusive nos fins de semana e feriados, durante 24 horas, e serve tanto para transferir fundos quanto para realizar compras físicas e online.
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