Publicado em 08/02/2019 às 09h47 Indaiatuba Cultura e lazer
A premissa não é novidade, mas está sempre em alta: aprisionar um pequeno de grupos em uma sala com a obrigação de decifrar um enigma que pode custar sua vida. Foi assim na trilogia Cubo, nos anos 2000, e mais recentemente na franquia Jogos Mortais, iniciada por James Wan, de Aquaman. Agora, é a vez de Escape Room, em cartaz no Topázio Cinemas, explorar esse nicho.
Em Escape Room, seis estranhos com características distintas são convidados para um experimento misterioso que premiará o vencedor com um milhão de dólares. Mas quando eles percebem que os perigos são mais letais do que imaginavam, precisam agir rápido para desvendar as pistas que lhes são dadas.
A história caminha bem enquanto desenvolve o conceito das escape rooms. O orçamento de nove milhões de dólares (quase oito vezes o do primeiro Jogos Mortais) ajuda para que as salas tenham bons efeitos e sejam imersivas não só para os personagens, mas também para o espectador.
É divertido e angustiante vê-los correndo contra o tempo para decifrar o enigma de uma sala com temperatura alta, assim como trabalhar em equipe para vencer uma sala com temperatura congelante, culminando na melhor escape room, onde tudo está invertido e o jogo de câmeras de Adam Robitel (Sobrenatural: A Última Chave) deixa a sequência ainda mais eletrizante.
Porém, o elenco não ajuda. Embora os personagens sejam apresentados como pessoas com traumas significativos no passado (o que rende bons flashbacks), é irritante e desapontador torcer por pessoas de índole duvidosa e estereotipadas. Para piorar, a protagonista Zoey (Taylor Russell) não consegue carregar o filme, enquanto a coadjuvante Amanda (Deborah Ann Woll) empolga, mas não é bem utilizada.
As esperanças terminam com o terceiro ato, quando tudo o que havia sido construído parece ter sido deixado de lado pelos roteiristas, que emendam explicações desnecessárias e absurdas, com uma constrangedora cena final. Enfim, por mais que a audiência tenha se acostumado a produções medianas, Escape Room dificilmente deve ganhar uma sequência, afinal de contas, falta ousadia e muito sangue. (Angelo Cordeiro)
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