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Em campanha contra bullying, Hospital Sobrapar mobiliza escolas de Campinas e influenciadores

Objetivo é combater e prevenir a discriminação e violência contra crianças e adolescentes com deformidades de crânio e face

 Publicado em  23/10/2025 às 12h00  Campinas  Cidades


Equipe médica do Hospital Sobrapar Crânio e Face com a camiseta da campanha contra o bullying

Equipe médica do Hospital Sobrapar Crânio e Face com a camiseta da campanha contra o bullying
Foto: Márcia França

O Hospital Sobrapar Crânio e Face, de Campinas, mobiliza escolas da cidade em sua sexta edição da campanha contra o bullying, que usa a hashtag #chegadebullying e a frase “NÃO É LEGAL, NÃO TEM GRAÇA, NÃO FAÇA”. Serão 10 estabelecimentos que têm, entre seus alunos, crianças e adolescentes atendidos pelo hospital. Além de receber materiais como camisetas, cartazes, adesivos e marcadores de livros, escolas interessadas poderão solicitar uma palestra sobre o tema, proferida pela equipe de Psicologia e Psicopedagogia para os alunos do Fundamental I e II.

“Nossos pacientes enfrentam muitos desafios devido ao longo processo de reabilitação craniofacial, que pode durar até 20 anos, e o bullying é um dos desafios, devido às diferenças físicas e principalmente, da fala. Diante do impacto dessa violência na saúde mental e no desenvolvimento de crianças e adolescentes, realizamos essa campanha para conscientizar sobre o respeito às diferenças e empatia com o próximo”, explica a presidente do Sobrapar, Vera Lúcia Raposo do Amaral.

A campanha será também amplamente divulgada nas redes sociais, por influenciadores que usarão uma camiseta oficial, destacarão o impacto negativo do bullying e a importância da conscientização. Criada pela agência Desafio, de Campinas, a campanha visa mobilizar o maior número possível de pessoas a refletirem sobre o tema.

“Os influenciadores abraçaram essa causa com o coração. Ao sensibilizar o público sobre os impactos do bullying, eles também iluminam o trabalho transformador do Sobrapar — uma instituição que é sinônimo de esperança para milhares de pacientes do SUS em todo o Brasil, referência no cuidado de anomalias craniofaciais”, afirma a presidente da instituição.

Bullying é um termo de origem inglesa que se refere a qualquer ato de violência — física ou psicológica — intencional e repetitivo, praticado sem motivo aparente por um indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas. Essas ações intimidam, agridem e causam dor e sofrimento à vítima, sempre dentro de uma relação marcada pelo desequilíbrio de poder. No Brasil, o termo é oficialmente definido pela Lei Federal nº 13.185/2015, que criou o Programa de Combate à Intimidação Sistemática.

“No Hospital Sobrapar, o bullying é tratado com a seriedade que merece. Desenvolvemos diversas ações voltadas à prevenção e ao enfrentamento dessa prática, que infelizmente ainda faz parte da realidade de muitos dos nossos pacientes e seus familiares. O tema está presente no dia a dia da instituição porque sabemos o quanto o bullying pode deixar marcas profundas — tanto nas crianças e adolescentes que o sofrem, muitas vezes carregando traumas por toda a vida, quanto naqueles que o praticam, que podem desenvolver comportamentos agressivos e antissociais. Por isso, combater o bullying é um compromisso inegociável”, afirma a presidente.

Referência no tratamento cirúrgico e multidisciplinar de pacientes que nasceram ou adquiriram deformidades craniofaciais, o Hospital Sobrapar Crânio e Face, localizado em Campinas, completou 46 anos de atividades em 2025. Em média, o hospital realiza 1.200 cirurgias e mais de 50 mil atendimentos gratuitos por ano a crianças, adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social. A instituição conta com uma equipe formada por cirurgiões plásticos, cirurgiões craniofaciais, neurocirurgião, fonoaudiólogos, psicólogos, ortodontistas, odontologistas, otorrinolaringologistas, assistentes sociais, psicopedagogos, ortopedista, entre outros profissionais da saúde, que atua de forma interdisciplinar para reabilitar o paciente, devolvendo a autonomia, confiança e autoestima que eles merecem.

Dicas contra o bullying:

. Não ignore. Bullying não é brincadeira! Ao ver alguém sofrendo agressão verbal ou física, intimidação ou qualquer outra atitude que resulte em desconforto ou dor, fale com os responsáveis, pais, professores, diretores ou outras pessoas de sua confiança.

. Pedir ajuda é essencial! Na escola, fale com o professor ou com a direção. Dentro de casa, converse com seus pais ou familiares próximos. Na internet (cyberbullying), converse com seus pais ou pessoas de sua confiança.

. Quem pratica bullying também deve ser ouvido e ajudado. Avise os responsáveis para que as providências sejam tomadas no sentido de ouvir e procurar meios adequados para intervenção.

Nas redes sociais, acesse @hospitalsobrapar

Galeria de mídia desta notícia

  • Equipe médica do Hospital Sobrapar Crânio e Face com a camiseta da campanha contra o bullying

    Equipe médica do Hospital Sobrapar Crânio e Face com a camiseta da campanha contra o bullying
    Foto: Márcia França

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