Publicado em 02/09/2022 às 10h30 Monte Mor Política
Tamires Ávila
A secretária da Educação da Prefeitura de Monte Mor, Sandra Bruzon, e servidores da pasta apresentaram na Câmara, na quarta-feira (24), um projeto-piloto de implantação do ensino integral nas escolas Miguel Jalbut, no Jardim Paulista, e Maria Tonin, no Jardim Panorama.
O supervisor municipal de ensino Renato Elias, encarregado de apresentar os detalhes do projeto, disse que a reestruturação visa que os alunos deixem de utilizar transporte para se locomover até as escolas, estudando perto de onde moram, e que também prevê uma separação das escolas por nível de ensino.
De acordo com o vice-prefeito Ronaldo Tuim (Solidariedade), as escolas Miguel Jalbut e Maria Tonin atenderão em tempo integral já no próximo ano, para que até 2024 o município siga determinação do Plano Nacional de Educação de ter 25% dos alunos do Ensino Fundamental da cidade estudando nos dois períodos.
A escola Miguel Jalbut terá estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental moradores do Jardim Paulista e Alvorada. E os alunos de 3º ao 5º ano vindos dos bairros Jardim Panorama, Engenho e São Rafael serão contemplados pela escola Maria Tonin.
Mais mudanças
As instituições Edison de Paula e Leonardo da Silva, que atenderão em apenas um período por enquanto, passarão a receber os estudantes do 1º ao 5º ano. A primeira ficará com parte do Paulista, Alvorada, Colina, Café I e II e a segunda com os moradores do São Clemente e Nova Alvorada, que também podem ser transferidos para a Escola Leopoldo Paviotti. Essa última vai receber alunos de 1º a 9º ano dos bairros São Domingos e Colorado, ainda em meio período.
O presidente da Câmara, Alexandre Pinheiro (PTB), disse que as alterações são para reduzir o número de alunos em trânsito principalmente na Rodovia SP-101 e dentro de cada sala de aula. “A proposta é que as escolas tenham uma média de 25 alunos por turma”, afirmou.
Mais discussão
O vereador Professor Fio (PTB) solicitou que haja uma reunião agora com a secretária da Educação, Sandra Bruzon, para que as mudanças sejam discutidas previamente e com participação dos profissionais da educação, que, segundo ele e a vereadora Wal da Farmácia (União), se mostraram “assustados” e “indignados”.
O parlamentar explicou que os professores teriam que ser transferidos para outras instituições após anos de atuação em um mesmo local e bom índice de avaliação.
Wal opinou que, para colocar o período integral em prática, seria necessário construir prédios. “Escolas ficarão com espaços ociosos, perdendo seus professores efetivos, enquanto terão salas superlotadas”, concluiu.
Já para Fio, o ideal seria que o projeto-piloto fosse implantado em uma escola menor e não na Miguel Jalbut, que tem centenas de alunos matriculados. Ele comparou com a forma que foi iniciado o período integral na rede estadual.
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