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E se a guerra fosse aqui?

Veja a coluna do especialista em investimentos, Juliano José Rinaldo

 Publicado em  08/03/2022 às 14h28  Brasil  Economia


Neste último final de semana, a maioria de nós aproveitou o Carnaval para descansar, estudar, consertar coisas em casa, viajar, visitar amigos e alguns raros casos festejaram o Carnaval.

Mas é impossível ficar alheio ao fato de que numa parte do planeta existe agora uma guerra e isso faz muitos de nós imaginarmos o que faríamos se essa guerra fosse no Brasil. Já pensou como seria?

Imagine a falta de segurança, a ansiedade com o que seria do futuro, como iríamos nos alimentar, onde iríamos morar e assim por diante.

“Mas já temos os nossos problemas, não vamos nos envolver em guerras nunca”, essas frases podem passar pela cabeça de alguns, mas, da mesma forma que dificilmente temos catástrofes naturais, muitos sofreram com enchentes e deslizamentos no Brasil afora.

 Tudo isso nos leva a pensar que precisamos nos preparar e parte dessa preparação envolve a educação financeira equilibrada, afinal imagine que num cenário de guerra você tem milhões e milhões de patrimônio, mas seu patrimônio está todo investido em imóveis.

Será que conseguiria vender algum desses imóveis? Será que seu inquilino estaria preocupado em se manter alimentado e seguro ou em pagar o aluguel?

Meus avós, que vieram da Itália na época da Segunda Guerra, contam que naquela época as pessoas trocavam pedras preciosas caríssimas por sacos de fubá para poder ter o que comer, afinal um diamante não mataria a fome da sua família, mas uma polenta sim.

Essa reflexão nos ajuda a pensar que eu não preciso chegar ao pior cenário para começar a me preparar pra ele, afinal sabedoria envolve colocar em prática na sua vida o conhecimento acumulado por você e por outros, senão de nada adianta saber sem praticar.

Então analise como estão seus investimentos, analise seu patrimônio, analise sua liquidez, sua reserva de emergência e até sua reserva de oportunidades, afinal quantas oportunidades surgirão por conta daqueles que não se preparam?

Mas não esteja entre aqueles que, por falta de conhecimento ou falta de preparo antecipado, sofrem mais, porque não sabemos até quando nossa tranquilidade vai durar.

Se achar que precisa de ajuda para analisar seu patrimônio, converse com um planejador financeiro habilitado e certificado que poderá te ajudar a mudar o que pode ser mudado e o que não pode ser mudado, paciência, a sua parte você já fez.

Juliano José Rinaldo (47 anos), marido da Giovana e pai do Lucas. Especialista em investimentos.
Já atuou no HSBC Bank Brasil, HSBC Vida e Previdência, Ativa Investimentos e LTW Consult.
Apresentador do programa Café a Mercado, Descomplica e Diário Consult da LTW Consult.


Como a Selic influencia a vida dos brasileiros

Selic é uma sigla que se refere ao chamado Sistema EspeciaI de Liquidação e Custódia, que é de responsabilidade do governo federal.

Em geraI, a Selic mede os rendimentos das vendas dos títulos comercializados pelo governo federaI. Esses rendimentos dão a taxa básica de juros da economia do Brasil.

Essa taxa básica influencia nos empréstimos, na inflação, Tesouro Direto, poupança e principaImente nos investimentos.

TaI que a taxa SeIic mesmo direta ou indiretamente está influenciando tudo que está ao nosso redor.

A taxa Selic é umas das taxas mais importantes no Brasil. Essa taxa é como um meio de controle financeiro do governo federal.

Para isso, o governo federaI tem o Banco CentraI que forma o Comitê de PoIítica Econômica (Copom), que é o órgão responsáveI peIa taxa SeIic. O Copom tem como objetivo fazer aIterações nessas taxas, a fim de controIar a economia brasiIeira e a nossa moeda.


Impactos: Você já ouviu falar que a taxa Selic é a taxa básica de juros, então, em linhas de crediários, ela vai ter uma importante influência. Suponha que a taxa de juros esteja alta, a tendência é de que empréstimos e financiamentos fiquem mais caros, e assim vice-versa. Com taxas menores, a procura de pessoas físicas/empresas é maior, visto que a taxa Selic baixa é uma grande oportunidade para as empresas.

Consumidor: Em taxas menores, os consumidores conseguem realizar empréstimos. Naturalmente, esses consumidores vão ter a tendência de comprar mais. Já com taxas altas, fica mais difícil a realização de empréstimos e, portanto, o nível de consumo deve baixar. Porém, é importante lembrar que existem consumidores que gostam da Taxa de Selic alta, e esses são aqueles que investem em algo que tem como base os juros.

Investidor: Aqueles que investem em renda fixa se beneficiam com os juros altos: sua remuneração tem a tendência de aumentar, como é o caso da renda fixa, Tesouro Direto e a compra de títulos públicos. Do mesmo jeito, quando a taxa diminui, os rendimentos são reduzidos.

Conclusão: A taxa Selic influencia diariamente a vida de cada brasileiro ou empresa. As suas altas e quedas podem influenciar certos ramos no mercado brasileiro ou até mesmo a vida pessoal. É sempre importante você, investidor (foto), ficar atento às notícias sobre a economia. Principalmente se você possui algum investimento em Taxa Selic (Tesouro Selic) ou renda variável.

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