Publicado em 03/10/2025 às 12h18 Brasil Pets
Foto: divulgação
Celebrado em 4 de outubro, o Dia Mundial dos Animais é muito mais do que uma data comemorativa. É um momento para conscientizar sobre o papel fundamental que os animais de estimação desempenham em nossas vidas e, principalmente, sobre a responsabilidade que envolve cuidar deles com carinho, atenção e comprometimento. Cães e gatos são hoje parte da família brasileira: segundo dados mais recentes da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil já ultrapassou a marca de 149 milhões de animais de estimação, sendo cerca de 67 milhões de cães e 34 milhões de gatos.
A veterinária Vivian Quito destaca que essa convivência traz inúmeros benefícios físicos e emocionais aos humanos. “Diversos estudos já comprovaram que a presença de um animal de estimação reduz níveis de estresse, melhora quadros de ansiedade, depressão e até ajuda no controle da pressão arterial. Além disso, promove laços afetivos que são extremamente importantes, especialmente para idosos, crianças e pessoas que vivem sozinhas”, afirma.
No entanto, ela alerta que o amor por um pet precisa vir acompanhado de responsabilidade e informação. “Muitos tutores ainda não sabem, por exemplo, que cães e gatos possuem necessidades muito diferentes entre si e dentro das próprias espécies, dependendo da raça, idade e condição de saúde. Desde a escolha do alimento até os cuidados com a vacinação, vermifugação, enriquecimento ambiental e visitas regulares ao veterinário, tudo deve ser considerado com seriedade”, explica Vivian.
A médica veterinária reforça que a decisão de adotar ou comprar um animal deve ser consciente e planejada. “Não se trata apenas de ‘gostar de bicho’. Um animal vive em média 10 a 20 anos e, durante todo esse tempo, vai demandar cuidados, tempo, atenção e gastos. Infelizmente, o abandono ainda é uma realidade no Brasil, muito por decisões impulsivas e falta de preparo dos tutores”, comenta.
Segundo dados do Instituto Pet Brasil, o país registra mais de 180 mil animais abandonados por ano, e esse número pode ser ainda maior, considerando os casos não notificados. “A melhor forma de combater esse cenário é promover a adoção responsável, escolher criadores éticos (quando a opção for pela compra), e garantir que o animal receba todos os cuidados que precisa ao longo da vida. Isso inclui alimentação balanceada, higiene adequada, atenção comportamental, além de afeto e companhia”, completa a veterinária.
Vivian Quito também enfatiza que cães e gatos sentem dor, medo, tristeza e solidão, e que o bem-estar deles deve ser prioridade. “A medicina veterinária hoje já evoluiu muito, com especializações em nutrição, comportamento e prevenção de doenças. O tutor informado é peça-chave para garantir que o animal viva bem, com saúde e qualidade de vida”, finaliza.
O Dia Mundial dos Animais nos convida a refletir: não basta amar os pets é preciso cuidar, proteger e respeitar todas as formas de vida com consciência e responsabilidade. Afinal, eles não pedem muito, apenas o essencial: cuidado, segurança e amor.
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