Publicado em 12/11/2025 às 15h34 Brasil Saúde
Foto: divulgação
No dia em que se comemora o Dia Mundial do Diabetes, celebrado anualmente em 14 de novembro, é preciso reforçar que o diabetes é uma crise silenciosa e crescente para a saúde pública global. Um estudo recente revela que o número de adultos com diabetes, tanto tipo 1 quanto tipo 2, ultrapassou a casa dos 800 milhões em 2022. No Brasil, cerca de 17 milhões de pessoas são acompanhadas no sistema público e aproximadamente 9,4% dos usuários da atenção primária vivem com a doença. Essa magnitude exige o cuidado contínuo, a educação em saúde e a prevenção inteligente.
A atenção ao diabetes passa por três frentes: prevenção, tratamento e controle de complicações. Na prevenção, destaca-se o papel do estilo de vida, praticar atividade física, adotar alimentação equilibrada e evitar o sobrepeso. No tratamento já estabelecido, as abordagens variam conforme o tipo e fase da doença: no caso do tipo 1, a necessidade de insulina é imediata; no tipo 2, além do uso de medicamentos, pesa fortemente a importância das mudanças de hábito e da atenção regular. Mesmo assim, o foco não pode ser só no remédio, o acompanhamento contínuo é essencial para evitar que o nível de glicose no sangue fique descontrolado e gere complicações como doenças cardiovasculares, renais, neuropatia ou amputações.
Para a médica de família Mayara Motta Melo, que atua em Campinas e tem especialização em Endocrinologia, Saúde da Família e Nutrologia, o diabetes deixa de ser apenas uma ‘glicose alta’ quando passa a interferir na vida da pessoa, em sua rotina, no ambiente de trabalho, no convívio familiar. Por isso o tratamento não pode ficar restrito à prescrição, deve haver escuta, acompanhamento sistemático e construção de rotina saudável.
Ela destaca que, embora não exista ainda uma “cura” universal para a maioria dos casos, principalmente para o tipo 2, há sim uma possibilidade real de remissão ou de controle tão bom que o impacto na qualidade de vida se torna mínimo, desde que o paciente e o time de saúde trabalhem juntos. Além do tratamento individual, a médica enfatiza a importância de políticas públicas e acesso integral.
Neste contexto, o Dia Mundial do Diabetes serve como um lembrete: a doença não espera que aconteçam sintomas para agir. O diagnóstico precoce facilita o controle, e as pessoas com fatores de risco, como excesso de peso, histórico familiar, sedentarismo, devem procurar avaliação médica. Conforme a médica, o diagnóstico não é sentença, é oportunidade: de ajuste de vida, de racionalizar medicamentos, de manter complicações longe.
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