Publicado em 04/04/2024 às 13h20 Indaiatuba Saúde
Animais abandonados provocam também diversas zooneses
Foto: Gustavo Moreno/Metrópoles
Rayane Lins
Animais de rua. Muitos nasceram nessa condição, outros se perderam e outros, ainda, foram descartados como se fossem um objeto. Com certeza, você já se deparou com um cachorrinho ou gatinho nas ruas, rasgando sacos de lixo, quem sabe até invadindo o quintal para pegar um pouco de comida. Mesmo que despercebidos por alguns, existe um dia separado para eles: 04 de abril. A data teve início quando várias organizações protetoras de animais da Holanda se reuniram para a Primeira Conferência Holandesa de Animais de Rua, com intuito de discutir sobre a situação do abandono.
Mesmo ainda não sendo uma data oficial, muitos lugares já a utilizam para a conscientização. Algumas aproveitam o dia para promover eventos e campanhas com objetivo educativo/informativo de conscientizar que todos têm direito a cuidados, além de promover a adoção responsável.
Abandono em números
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), estima-se que no Brasil existam cerca de 30 milhões de animais abandonados, sendo que 10 milhões são gatos e 20 milhões são cachorros. Essa pesquisa ressalta que em cidades grandes, para cada cinco munícipes, existe um cachorro, destes, 10% estão abandonados. Já nas cidades pequenas, a condição não é distinta e, em muitos casos, o número chega a 1/4 da população humana.
É importante ressaltar que o abandonar um animal é um ato de maus-tratos e, de acordo com a Lei Federal nº 9.605/98, esses termos são reconhecidos como qualquer ação que traga dor e sofrimento aos animais, tendo uma pena mais severa quando se trata, principalmente de cães e gatos. Além do crime, o abandono e deixar os animais em situação de rua, faz com que eles fiquem expostos a diversos tipos de doenças, desde a desnutrição, até parasitas externos e internos. Também estão mais vulneráveis às zoonoses, como a raiva, que pode ser passada para os humanos. Outras doenças facilmente transmitidas às pessoas são: micose, larva migrans e leptospirose, que, embora tenham a transmissão mais comum a partir da urina de rato, os cachorros também podem ser infectados pela bactéria da leptospirose e transmitir para as pessoas.
Não são apenas os animais de rua que são prejudicados. Eles podem causar um desequilíbrio do ecossistema ao caçarem animais silvestres de áreas protegidas, além de serem portadores e transmissores de doenças para animais silvestres e seres humanos, já que são restritos ao direito de serem vacinados, vermifugados etc.
Por isso, no dia 4 de abril, é levantada essa bandeira. Os cães e gatos de rua são animais que querem e precisam de carinho, amor e respeito. A conscientização sobre cuidado, adoções e qualquer tipo de ajuda que esses animais precisam é necessária e muito importante e também questão de saúde pública.
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