Publicado em 25/07/2024 às 15h45 Indaiatuba Cultura e lazer
Eloy de Oliveira
Foto: Divulgação
Bárbara Garcia
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Eloy de Oliveira, Adriana Silva Barbosa e George do Amaral têm algo em comum: a paixão pela escrita e o fato de a terem transformado em profissão. Todos também são de Indaiatuba e por ocasião do Dia do Escritor, celebrado em 25 de julho, traremos um pouco da trajetória e visão de mundo de cada um.
George do Amaral tem 42 anos, é formado em Comunicação Social pela USP, psicanalista, escritor e consultor literário. Também fez curso de roteiro audiovisual e mestrado e doutorado em Teoria Literária. Escreve desde criança e tem afinidade também com a ilustração. “O que realmente gosto de escrever tem um lado que envolve os textos acadêmicos e outros que vão para o lado da ficção científica e realismo mágico, que é o que tenho escrito atualmente”, conta.
Ele já tem três obras no currículo: Carcaças de Abissais, escrito em parceria com Maurício Pessoa, que discute questões atuais como mudanças climáticas e descolonização dos povos indígenas; Um Estranho Tão Familiar: Teorias e Reflexões sobre o Estranhamento na Ficção, um livro teórico para quem pesquisa, estuda, escreve e faz críticas de arte, com sete perspectivas sobre como o estranhamento no leitor pode provocar uma nova visão da realidade.
O último é Manual de Sobrevivência na Escrita, para todos que trabalham de fato com a palavra escrita, como jornalistas, publicitários, roteiristas e outros.
Adriana Barbosa escreve com o pseudônimo de Diana Scarpini. Ela tem formação em Ciências Biológicas, é mestre em Enfermagem e Saúde e doutora em Política Científica e Tecnológica pela Unicamp, mas fez vários cursos livres de escrita, e se dedica a escrever principalmente ficção.
Ela conta que começou na escrita com 13 anos, porque tem uma deficiência motora e não se sentia representada nos livros que lia. “Na época não existiam livros com personagens com deficiência, e os poucos que tinham mostravam a pessoa como coitadinha, ou como se ela tivesse que se livrar magicamente de sua condição. Comecei a escrever para que eu mesma me sentisse representada”, destaca.
Bastidores
Já Eloy de Oliveira é jornalista pós-graduado em Comunicação e Marketing, com diversos cursos na área de escrita criativa, comunicação e arte. Tem até hoje 24 livros lançados, seja de forma individual ou em parceria. Alguns dos títulos que considera representativos de sua longa carreira são: A Última Noite de Helena, que já foi tema do Clube do Livro na cidade de Salto; Quase Poesia, antologia poética que traz sua trajetória como escritor em forma de versos; e seu último lançamento, Histórias que Não Cabiam nos Jornais, que traz um pouco dos bastidores de seu trabalho como jornalista.
Os três escritores explicam seus motivos para continuar escrevendo e publicando em um país que pouco incentiva a leitura e o estudo. Eloy acredita que “a leitura é fundamental para a construção do pensamento crítico e devemos facilitar a chegada dos livros até os leitores”. Por isso, tem investido em livros mais curtos e e-books.
Para Adriana, o que mais lhe dá ânimo é criar histórias para que mais pessoas com deficiência se vejam representadas. George explica que seu principal objetivo é fazer o leitor pensar em mundos diferentes. “A ficção faz a gente repensar a nós mesmos e nossas relações com o mundo. Trazer novas formas de pensamento me motiva, além do próprio prazer pela escrita”, explica.
Os escritores contam com perfis no Instagram onde é possível saber mais sobre suas carreiras e obras lançadas. Basta procurar por @eloyescritor e @geo_amaral e @dianascarpini. O site de George Amaral é www.georgeamaral.com.br.
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