Publicado em 07/07/2023 às 00h27 Brasil Economia
A expectativa é que 69 milhões de empregos sejam criados, enquanto 83 milhões de postos de trabalhos deixarão de existir nos próximos cinco anos
Foto: Arquivo/Agência Brasil
Com o avanço da economia e das tecnologias, algumas funções vão perdendo espaço, e certos postos de trabalho sendo extintos, como aconteceu com os datilógrafos a partir da chegada do computador. Algo parecido está acontecendo na atualidade.
Segundo o relatório sobre o futuro do trabalho do Fórum Econômico Mundial, a adoção de tecnologia novas e de ponta e a ampliação do acesso ao ambiente digital em todo o mundo são os principais fatores de mudanças nas organizações e, consequentemente, nos postos de trabalho nos próximos cinco anos.
E, isso vale tanto para a criação de novas funções quanto para a extinção de algumas profissões.
“Espera-se que análises de big data, mudanças climáticas e tecnologias de gerenciamento ambiental e criptografia e segurança cibernética sejam os maiores impulsionadores do crescimento do emprego”, aponta o relatório.
Por outro lado, o aumento do custo de vida, o crescimento econômico global mais lento e a escassez de suprimentos podem resultar na redução gradual da oferta de empregos nos setores de agricultura e recursos naturais, manufatura e transportes até 2027.
Em linhas gerais, a expectativa é que 69 milhões de empregos sejam criados, enquanto 83 milhões de postos de trabalhos deixarão de existir nos próximos cinco anos.
O Relatório sobre o Futuro do Trabalho 2023 foi realizado no final de 2022 e início de 2023, reunindo a perspectiva de 803 empresas, que empregam coletivamente mais de 11,3 milhões de trabalhadores em todo o mundo. O relatório foi divulgado pelo Fórum Econômico Mundial nesta semana.
Com o fechamento de tantos postos de trabalho, a solução para muitos será a transição de carreira, e a procura para desenvolver novas habilidades.
10 profissões que vão (quase) desaparecer
Com a previsão de que 83 milhões de empregos sejam eliminados até 2027, o relatório aponta que as funções que devem ficar na berlinda pertencem ao setor de serviços — mais especificamente as atuações relacionadas ao secretariado.
São elas: Caixas de bancos e funcionários relacionados; Atendentes de serviços postais; Operador de caixa de supermercado e outros tipos de varejo; Digitador de dados; Secretário executivo e administrativo; Estoquistas e funcionários de controle de estoques e mercadorias; Escriturários de contabilidade; Trabalhadores de venda porta a porta; Seguranças; Gerentes de relacionamento; Vendedores de lojas; E zeladores de condomínios também estão entre as profissões em declínio.
De acordo com o Superintendente da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (Fiec) Geraldo Garcia, que oferece cursos técnicos, as áreas mais procuradas foram Enfermagem, Administração e Informática, sendo Administração o que mais se destacou, com 251 inscrições no ultimo processo seletivo.
Para Geraldo, o profissional do futuro precisará atualizar-se sempre, estudar muito e conhecer pelo menos duas línguas estrangeiras para garantir seu lugar no mercado de trabalho.
Profissões em alta até 2027
Ainda de acordo com o relatório sobre o futuro do trabalho, as profissões em alta, e com maior oferta de vagas, nos próximos cinco anos são as relacionadas à tecnologia.
São elas: Especialista em machine learning e inteligência artificial; Especialista em sustentabilidade; Analista de Business Intelligence (BI); Analista de segurança da informação; Engenheiro de fintech; Analista e cientista de dados; Especialista em Big Data; Operadores de equipamentos agrícolas; Especialistas em transformação digital; E Desenvolvedores de blockchain.
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