Publicado em 15/04/2016 às 18h38 Sumaré Saúde
Sumaré chegou a 40 casos confirmados de zika em 2016, segundo último boletim divulgado pela Vigilância Epidemiológica do Município. Até o boletim anterior, constava apenas um caso positivo da doença. Há também outros quatro casos em investigação. O aumento abrupto, também registrado em outras cidades da região, como Campinas, ocorreu na verdade devido à mudança determinada pelo Ministério da Saúde na forma como os casos são confirmados: deixou de ser necessário um exame de sangue (sorologia) e basta agora que o médico classifique os sintomas como dengue, zika, chikungunya ou outras viroses.
Ou seja, com a nova metodologia, passam a ser contados também os casos cuja confirmação da doença é feita clinicamente, apenas com a análise dos sintomas apresentados pelos pacientes, e com exame negativo para dengue. A mudança também impactou no aumento de casos de outras cidades da região, como Campinas, que agora tem 256 casos confirmados de zika.“Com a mudança de critério para fechamento dos casos (que passou a ser clínico), após finalizada a investigação de casos de fevereiro e março, apresentamos 40 casos confirmados. Vale lembrar, mais uma vez, os cuidados e os riscos com relação à doença. Apesar de observarmos uma redução de casos de dengue quando comparado ao ano anterior, está regra não tem se aplicado a zika, por isso a população tem que continuar combatendo os criadouros do mosquito”, reforçou a secretária municipal de Saúde, Fauzia Raiza.
Já em relação às outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, Sumaré tem agora 387 casos confirmados de dengue neste ano (contra 192 casos no boletim anterior). No entanto, no mesmo período do ano passado, eram 11.511 casos positivos, ou seja, houve uma queda de 96,6% na incidência da doença. Não há casos confirmados de chikungunya na cidade.
AÇÕES NO MATÃO
Mesmo com a expressiva queda nos casos de dengue, a preocupação com a zika faz com que as cidades da região, incluindo Sumaré, mantenham a guerra contra o mosquito transmissor destas arboviroses.
Por isso, a Prefeitura de Sumaré, por meio do Departamento de Controle de Vetores, e com apoio financeiro do Governo do Estado de São Paulo, realiza no próximo sábado, dia 16 de abril, em bairros da Região do Matão, uma nova força-tarefa anti-Aedes aegypti – mosquito que transmite os vírus da dengue, zika e chikungunya. O 6º “Mutirão contra o Aedes” no Matão conta com apoio do Estado. O 5º mutirão aconteceu no último sábado, dia 9.
Vão atuar de casa em casa as equipes de Agentes Comunitários de Saúde e de Agentes de Controle de Endemias. Como sempre, serão cerca de 55 profissionais em campo, divididos em 4 equipes, variando conforme o dia. As equipes contarão com um veículo de apoio, um micro-ônibus e vans.
Além dos mutirões aos sábados, o trabalho destas mesmas equipes continua normalmente durante a semana, em todas as regiões da cidade. Ou seja, a atuação aos sábados é um “reforço” importante no cronograma de ações de combate ao mosquito transmissor dos vírus destas doenças.
A ação tem como objetivo vistoriar os quintais e orientar e reforçar junto aos moradores as formas de prevenir a proliferação do mosquito, entregar panfletos informativos, vitoriar os imóveis e aplicar larvicida biológico caso necessário. Oito de cada dez criadouros do mosquito estão dentro das casas e quintais das pessoas.
Serão distribuídos dois tipos de panfletos, sendo um de informações gerais contra dengue, zika e chikungunya e medidas de controle e eliminação de criadouro, e outro voltado para as gestantes, enfatizando os cuidados em relação ao zika vírus durante a gestação.
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