Publicado em 13/11/2024 às 13h41 Brasil Saúde
Era comum antigamente o nome do vírus referenciar o local onde o vírus havia sido identificado pela primeira vez.
Foto: Divulgação
Você já pensou em como são escolhidos os nomes dos vírus? Além de características como sintomas e formas de prevenção, o nome de um vírus ou doença pode ter grandes impactos sociais e econômicos. Um exemplo é a Mpox, antes chamada de Monkeypox ou varíola dos macacos, cujo nome gerou discursos racistas e levou ao abate de animais. Em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a troca do nome para reduzir esses impactos.
Historicamente, era comum referenciar o local onde o vírus foi descoberto ou os primeiros povos afetados. Palavras do latim, grego e italiano também eram usadas para descrever os patógenos pelos sintomas causados. Em 2015, a OMS publicou diretrizes para a nomenclatura de novas doenças, recomendando nomes “cientificamente sólidos e socialmente aceitáveis” e evitando associação com locais ou grupos para evitar estigmatização.
Em zoonoses (doenças que passam de animais para humanos), fazer referência ao animal também pode ser prejudicial. A gripe suína, por exemplo, levou ao abate de porcos e restrições na importação de carne suína, mesmo que a transmissão ocorresse entre humanos.
Veja a origem dos nomes de alguns vírus no Brasil:
Ao entender a origem dos nomes dos vírus, notamos a importância de uma nomenclatura cuidadosa, capaz de minimizar impactos negativos e promover uma comunicação responsável.
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