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Defesa Civil de Sumaré interdita casas da ocupação

Residências ficam localizadas no Jardim Nova Terra, no Matão

 Publicado em  02/03/2016 às 10h22  Sumaré  Cidades


Imóveis estão próximos de uma erosão que se formou nas margens do Córrego Tijuco Preto

Imóveis estão próximos de uma erosão que se formou nas margens do Córrego Tijuco Preto
Foto: Divulgação

A Defesa Civil Municipal de Sumaré interditou nesta terça-feira, 1º de março, cinco casas na ocupação da Área Verde do Jardim Nova Terra, na
Região do Matão.

Os imóveis estão muito próximos de uma erosão que se formou recentemente nas margens do Córrego Tijuco Preto. Os imóveis
foram sinalizados e a rua (conhecida como “Rua Zero”) também foi fechada para o tráfego de veículos. No entanto, quatro famílias se recusaram
a deixar os imóveis.

A erosão se agravou nesta terça em função das fortes e constantes chuvas que atingem a cidade. Com 7 quilômetros de extensão e afluente do
Ribeirão Quilombo, o Tijuco Preto recebe as águas pluviais (das chuvas) de uma área urbana (loteamentos) de cerca de 15,7 quilômetros
quadrados.

“A Defesa Civil veio ao local tão logo foi acionada. O problema é o grande índice de chuvas. Choveu mais de 466 milímetros em fevereiro, o que
saturou o solo. Com as enxurradas que descem para esse córrego, isso tudo levou à erosão, que se agravou de ontem (segunda-feira) para hoje
(terça)”, explicou o superintendente da Defesa Civil, Josué Fernandes dos Santos.

Nas últimas semanas, equipes da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, sob supervisão de técnicos da Secretaria Municipal de Obras, já
vinham realizando obras de contenção do desmoronamento da margem do córrego neste e em outros pontos. Nada menos que 480 metros cúbicos de
terra e rochas já foram utilizados na recomposição das margens do Tijuco Preto.

Em decorrência das chuvas intensas destes últimos dias, o trabalho da Administração Regional teve que ser momentaneamente suspenso por falta
de condições técnicas. Mas a Prefeitura vai retomar o serviço tão logo haja condições.

A Administração Municipal também determinou o monitoramento contínuo destas áreas pela Defesa Civil e pela Administração Regional do Matão.

As famílias foram orientadas a deixar os imóveis e lhes foi oferecida assistência por parte da Prefeitura. No entanto, os moradores se
recusaram a sair das casas interditadas e, por isso, tiveram que assinar um boletim de ocorrência da Defesa Civil, responsabilizando-se pela
sua própria permanência nas construções.

Segundo o superintendente da Defesa Civil Municipal, Josué Fernandes dos Santos, “quando o órgão interdita um imóvel, é porque concluiu que é
muito alto o risco de ali ocorrer algum acidente grave”. “A primeira e principal coisa a fazer é retirar-se do local. Agora, teremos que
remeter o caso ao Ministério Público Estadual”, acrescentou.
 

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    Foto: Divulgação

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