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Defensor do parto humanizado, Dr Alberto Guimarães acredita que o filme ''Liberdade para Nascer'' traz um novo olhar para a

Segundo Dr Alberto, o medo que muitas mulheres têm do parto, não deve inibir e sim alertar para o que a natureza já propõe

 Publicado em  27/09/2012 às 09h55  Brasil  Saúde


Descrito pelos cineastas como "o maior evento na história do ativismo do nascimento", Freedom For Birth - Liberdade para Nascer - foi exibido simultaneamente em mais de mil locais em 50 países e em 17 línguas diferentes no último dia 20. Apresentando um "quem é quem" de 40 especialistas internacionais de nascimento, acadêmicos, advogados de Direitos Humanos, médicos e parteiras, o filme tem como foco a reestruturação radical no sistema mundial de cuidados com as mulheres no parto.



“Este documentário é muito importante, pois pretende chamar a atenção para a necessidade de mudança no mundo da obstetrícia, que em muitos países viola os direitos da mulher, que é impedida de escolher onde e como ela dá à luz”, diz o ginecologista e obstetra defensor do parto humanizado (www.partosemmedo.com.br) Alberto Jorge Guimarães.



Segundo Dr Alberto, o medo que muitas mulheres têm do parto, não deve inibir e sim alertar para o que a natureza já propõe. "Claro que a tecnologia não deve ser ignorada, pode ser usada a nosso favor, até porque nada é previsível na hora do parto. Nesse sentido, estamos vivendo um movimento que tenta trazer o verdadeiro significado do nascimento, que está meio perdido. Isso vai mudar quando as mulheres perceberem que têm direito a um apoio significativo e respeitoso para o parto e souberem reivindicar esse direito”, afirma.



"Indico o filme, pois faço minhas as palavras do cineasta Alex Wakeford: 'com o lançamento de Liberdade para Nascer, esperamos que milhões de mulheres tomem consciência dos seus direitos legais. Com histórias de cesarianas forçadas e perseguições a quem privilegia os cuidados com a mulher no parto, não é fácil de assistir, mas tem o potencial de gerar uma revolução na assistência à maternidade em todo o mundo. Na verdade, estamos chamando de Revolução das Mães'.

 

Sobre a fonte:

Alberto Jorge de Sousa Guimarães é médico, ginecologista e obstetra pela Faculdade de Medicina em Teresópolis e mestre pela Escola Paulista de Medicina, UNIFESP. Defensor dos conceitos de Parto Humanizado, idealizado pelo médico francês Michel Odent, bem como as questões de proximidade mãe e filho apontados por Ashley Montagu e Frederic Laboyer. Guimarães começou a praticar no Brasil ideias inovadoras,sobre um novo modelo de assistência a parturiente, enfatizando o parto como um evento de máxima feminilidade, quando a mulher e bebê são os protagonistas. Um conceito de ambiente calmo e tranquilo, que com o amparo do pai, mãe e bebêvivenciam este momento de forma livre, espontânea e ativa.

Atualmente o médico vem difundindo uma proposta de reformulação dos protocolos de assistência à mulher, propondo um atendimento com menos intervenções farmacológicas e uma assistência mais humana no parto. Embasado por vários estudos científicos, Guimarães pratica com as pacientes o parto na água. Segundo ele, a água quente aliada a técnicas de respiração, pode proporcionar um parto com menos dor e uma passagem mais suave para o bebê que encontra um ambiente externo parecido com o experimentado durante nove meses na barriga da mãe.

 

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