CPFL Piratininga combate fraudes e furtos de energia em Indaiatuba

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DA REDAÇÃO
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Segundo informações da CPFL Piratininga, somente no primeiro semestre de 2024, a distribuidora recuperou cerca de 16.500 MWh de energia desviada ilegalmente em Indaiatuba, o suficiente para abastecer 8.200 residências durante um ano. Este resultado foi possível utilizando tecnologia avançada para monitorar e detectar irregularidades, ferramentas no combate constante a fraudes e furtos de energia.

Em uma operação recente, foram encontradas fraudes em cinco imóveis comerciais de responsabilidade da mesma empresa. Duas dessas unidades apresentavam ligações diretas, enquanto as outras três tinham manipulações na medição de energia. As irregularidades totalizam 500 MWh de energia desviada, equivalentes a R$ 425 mil. Os responsáveis foram identificados e deverão arcar com os valores devidos, acrescidos de multas. 

Fraudar ou furtar energia são crimes previstos no Código Penal, com penas de um a quatro anos de detenção. O caso está sob investigação das autoridades policiais de Indaiatuba. 

Prejuízo 

O furto de energia, além de ilegal, acarreta riscos significativos à segurança das pessoas e pode causar instabilidade no fornecimento de energia. Ligações clandestinas sobrecarregam a rede, tornando o sistema de distribuição mais suscetível a interrupções. 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) distribui parte dos prejuízos causados pelas perdas comerciais para a tarifa da distribuidora durante as revisões tarifárias, o que pode encarecer a conta de energia para todos os consumidores. Por isso, é essencial que a comunidade colabore no combate a essas irregularidades, denunciando práticas ilícitas para um fornecimento de energia mais justo e seguro. 

As denúncias podem ser feitas de forma sigilosa pelo aplicativo "CPFL Energia", disponível para todas as plataformas móveis, pelo site www.cpfl.com.br/fraude, ou pelo e-mail [email protected].  

Queimadas e incêndios também afetam

sistema elétrico de cidades da região

A escassez de chuvas tem marcado o inverno de 2024 em São Paulo. Com o clima seco, as queimadas representam uma preocupação significativa. Nas cidades de Indaiatuba, Salto e Itu, somente no primeiro semestre deste ano, houve 57 ocorrências de interrupção no fornecimento de energia devido ao fogo. Esses dados complementam os índices estaduais apresentados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que registrou 1.299 focos de incêndio no mesmo período.

“As queimadas, muitas vezes provocadas de forma criminosa ou para preparar terrenos agrícolas, são impulsionadas pelos ventos e têm efeitos agravados quando atingem linhas de transmissão e redes de distribuição de energia. Isso ocorre tanto em áreas rurais quanto urbanas. Além disso, incêndios podem ser gerados a partir da queima de lixo ou pontas acesas de cigarros jogadas próximas a vegetação seca”, explica José Relson de Oliveira, Consultor de Relacionamento da CPFL Piratininga.

Segundo levantamento realizado pela CPFL Piratininga, foram identificadas 57 ocorrências de interrupção de energia nas cidades de Indaiatuba, Salto e Itu entre janeiro e junho de 2024. O número total de casos é superior em mais de 338% à quantidade de ocorrências registradas durante o 1° semestre de 2023, quando foram computados 13 casos. Somente em Indaiatuba, foram 17 casos.