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Consultório lotado, agenda vazia: por que tantos médicos ainda falham no marketing digital

Jussara Sanches aponta os principais erros de posicionamento online e defende que atrair pacientes com ética é possível e necessário

 Publicado em  04/08/2025 às 11h52  Campinas  Comportamento


Foto: divulgação

A presença online de médicos nunca foi tão comum — mas ainda está longe de ser estratégica. Em tempos de redes sociais, Google e marketing de conteúdo, muitos profissionais da saúde convivem com um paradoxo: possuem visibilidade, têm seguidores e até um consultório movimentado, mas enfrentam dificuldades para manter uma agenda com pacientes fidelizados e recorrentes. Para a especialista em autoridade digital Jussara Sanches, isso acontece porque grande parte desses profissionais ainda não compreendeu o papel do marketing digital na jornada do paciente.

“Há um descompasso entre o volume de conteúdo publicado e o posicionamento real do médico. Muitos estão nas redes apenas para ‘estar’, sem objetivo claro, sem diferenciação e sem construir autoridade. O resultado é uma comunicação genérica, que não conecta e nem converte” afirma Jussara, que assessora médicos e profissionais da saúde em posicionamento digital ético e estratégico.

Segundo ela, os erros mais comuns vão desde o uso amador das redes sociais até a total ausência de um funil de relacionamento com o paciente. “Não basta postar frases prontas ou repetir conteúdos que todos fazem. A autoridade se constrói com consistência, clareza e posicionamento. O paciente precisa entender o que aquele médico faz, por que ele é diferente e como pode ajudá-lo de forma específica.”

Outro problema recorrente, segundo a especialista, é o medo de parecer “comercial demais” ou “desrespeitar as normas”. De fato, o marketing médico precisa seguir rigorosamente as diretrizes do Conselho Federal de Medicina (CFM), que proíbem promessas de resultado, divulgação de selfies com pacientes e linguagem sensacionalista. Mas isso não significa que a comunicação precise ser fria ou engessada.

“É totalmente possível — e necessário — se posicionar com ética, empatia e assertividade. O paciente de hoje busca informações antes de marcar uma consulta. Ele quer confiança, clareza e conexão. Se o médico não se posiciona, alguém vai ocupar esse espaço por ele” explica.

Jussara destaca que os casos de sucesso em marketing médico têm algo em comum: estratégia profissional. “Tenho acompanhado médicos que dobraram a agenda, abriram novas clínicas ou passaram a atender fora da própria cidade depois de estruturarem sua presença digital. O que mudou foi a forma de comunicar, de contar sua história e de mostrar valor, sem precisar apelar.”

Para a especialista, o marketing na saúde não deve ser encarado como algo opcional ou superficial. “Trata-se de uma ferramenta poderosa de educação, acolhimento e construção de confiança. Quando bem feito, ele aproxima o médico de quem realmente precisa dele.”

A recomendação de Jussara Sanches para quem deseja se destacar? “Comece entendendo quem você quer alcançar e qual valor você entrega. A partir disso, construa um posicionamento claro, consistente e humano. O digital não substitui a excelência técnica, mas potencializa quem a comunica bem.”

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