Publicado em 13/08/2019 às 11h24 Estado de São Paulo Cidades
Foto: Polícia Científica
Por Secretária de Segurança Pública
A Polícia Científica, nome popular da SPTC – Superintendência da Polícia Técnico-Científica – é um órgão auxiliar das atividades das Polícias Civil e Militar, bem como do Sistema Judiciário, em todo o Estado de São Paulo. Criada em 1998, possui independência administrativa, respondendo diretamente à Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo.
Trata-se de um órgão especializado em produzir prova técnica (ou pericial), por meio da minuciosa análise científica de vestígios produzidos e deixados durante a prática de infrações criminais. Os resultados dessas análises são evidenciados no laudo pericial, que consiste em um documento técnico, embasado na ciência e que irá contribuir para a convicção da sentença a ser proferida pelo juiz de Direito no trâmite do processo legal.
Estrutura da Polícia Científica
A corporação é integrada pelos centenários Instituto de Criminalística (IC) e Instituto Médico Legal (IML), além de Divisão Administrativa e Núcleo de Recursos Humanos.
Enquanto o IC é responsável pelos exames de locais de crime, materiais, objetos, instrumentos e todas as outras peças correlacionadas e pelos laboratórios de análises e pesquisas, o IML é responsável pelos exames necroscópicos, de clínica médico-legal e pelos laboratórios de toxicologia forense, antropologia e anatomia patológica.
Ambos os institutos são compostos por um Núcleo de Apoio Logístico; Núcleo de Apoio Administrativo; Centro de Perícias e Centro de Exames, Análises e Pesquisas.
A Polícia Científica conta hoje com a colaboração de cerca de 5.200 profissionais e, aproximadamente, 500 viaturas. Conta ainda com 150 unidades que são responsáveis por realizar atendimento em todos os municípios do Estado de São Paulo.
Como fazer parte da Polícia Científica?
Ingressar na Polícia Científica só é possível por intermédio de concurso público. As carreiras existentes na especializada são: perito criminal, médico-legista, desenhista técnico-pericial, fotógrafo técnico-pericial, auxiliar de necropsia e atendente de necrotério policial. A polícia conta também com funcionários administrativos e técnicos de laboratório em cargos não-policiais.
Após o processo seletivo do concurso público, nomeação e posse (fases das quais a Polícia Científica não participa), os candidatos aprovados iniciam o curso de formação profissional na Academia de Polícia Dr. Coriolano Nogueira Cobra, a Acadepol. Durante o curso, a Polícia Científica recebe os alunos para estágio e atividades práticas de perícia criminal.
Fundamental para a segurança pública
Os serviços prestados pela especializada são fundamentais para a elucidação de crimes e para o embasamento de processos condenatórios já que a prova pericial é indispensável, mesmo com a confissão do réu que cometeu o delito.
“A Polícia Científica é um dos sustentáculos do Estado Democrático de Direito. Estamos trabalhando para modernizar ainda mais nossa estrutura, investindo em treinamento, capacitação e alta tecnologia. O propósito do nosso trabalho é servir e respeitar o cidadão com atendimento ético, humanizado e democrático, concluindo com laudos periciais respaldados pela ciência e compromissados com a verdade. Objetivamos melhorar a qualidade da prestação do serviço à sociedade, diminuindo o tempo de resposta ao cidadão e aumentando o desempenho nas práticas de prevenção criminal através de bancos de dados”, finaliza o Superintendente da Polícia Técnico-Científica, Maurício Rodrigues Costa.
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