Compradores de carros em Indaiatuba preferem o financiamento ao consórcio

Eloy de Oliveira
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Os consumidores de veículos em Indaiatuba preferem fazer a compra de carros novos ou usados pelo sistema de financiamento em vez do consórcio. A diferença entre um modelo e outro chega a ser de 95% para um e 5% para o outro.

Marco Aurélio, vendedor da Visconde Veículos, afirma que a vantagem do financiamento sobre o consórcio é que faz a preferência recair sobre ele e a principal vantagem é o fato de que com o financiamento aprovado, o carro sai na hora.

Preferência

A maioria dos compradores não sabe exatamente quais são as diferenças entre um modelo e outro de compra. A principal é pegar o carro na hora no financiamento, mas o consórcio pode ser uma boa opção se houver possibilidade de esperar.

“Principalmente neste período em que não há carros novos disponíveis no mercado. Com exceção de Volks e Fiat, que chegam de alguma maneira, os outros estão difíceis. Então, esperar pode levar ao consórcio”, diz José Renato Rocha, da Avenida Veículos.

Consórcio

O vice-presidente de negócios da Embracon, uma das principais administradoras de consórcios do país, afirma que cada modalidade tem os seus prós e contras, conforme o perfil e o desejo do consumidor em cada caso.

“O consórcio é uma espécie de autofinanciamento. Nesse caso, o comprador determina o valor do bem e quantas mensalidades deseja pagar. A parcela inclui taxa de administração. Depois se aguarda a contemplação a cada mês.

Financiamento

Já o financiamento é um sistema de crédito disponibilizado pelos bancos e via concessionárias e revendas também, pelo qual se faz a compra de um bem de forma parcelada, com valores de juros e taxas pré-definidos, podendo serem antecipados.

Por ser mais demorado, o consórcio não é incentivado pelas revendas e concessionárias. Em algumas lojas, nem é oferecido. Na Avenida Veículos, por exemplo, os consórcios não passam de 20%. O financiamento soma 70%. O resto é à vista.

Aquecimento

A Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores) observou uma elevação nas vendas de veículos no mês de outubro sobre setembro, com crescimento da ordem de 5,44%, o que equivale no geral a 150.079 vendas.

“O mercado está aquecido novamente, o que é um bom sinal depois de uma pandemia, que não permitiu a oferta de veículos novos e ainda acabou tirando das revendas e concessionárias o seminovo”, diz José Renato Rocha, da Avenida Veículos.