Jornal Mais Expressão - Indaiatuba
Jornal Mais Expressão. Conteúdo gratuito e de qualidade!
Central de Relacionamento

Como o rap e a poesia marginal podem contribuir para a formação social das pessoas

Poeta e rappers de Indaiatuba Vini Alceu e Gabriel Peron explicam a importância dessas linguagens

 Publicado em  24/09/2023 às 16h00  Indaiatuba  Cultura e lazer


O indaiatubano Bruno Peron é escritor, poeta, rapper, compositor, agitador cultural e psicólogo

O indaiatubano Bruno Peron é escritor, poeta, rapper, compositor, agitador cultural e psicólogo
Foto: Divulgação

Bárbara Garcia

[email protected]

Você gosta de rap? O ritmo musical surgiu na periferia dos EUA e significa “ritym and poetry”, literalmente ritmo e poesia. Por ter sempre conteúdo voltado para o engajamento social e denúncia de injustiças, estar em contato com esse tipo de arte pode ajudar na formação social de adolescentes e adultos.

O rap está muito ligado com a poesia marginal, movimento que veio para o Brasil na década de 1970, mas que continua forte até hoje. Da mesma forma que o rap, a poesia marginal é composta de conteúdos que revelam contradições e injustiças sociais, por isso, o engajamento está sempre presente.

Para o Arte-Educador indaiatubano Vini Alceu, tanto o rap quanto a poesia marginal são importantes na formação dos adolescentes por problematizarem sobre temas relevantes. Além disso, “quem escreve uma boa poesia ou um bom rap tem conhecimento de história, geografia, literatura e sociedade”.

Vini explica que quando é chamado para dar uma oficina em escolas ou instituições, não aborda só a poesia marginal, mas mostra também outros tipos de linguagem poética, como o soneto e o haicai. Dessa forma, a poesia marginal se torna a porta de entrada para outras formas de cultura.

O psicólogo, rapper e grafiteiro Bruno Peron, também de Indaiatuba explica que o rap ajuda na aproximação com a literatura e muitas formas de arte. “O rap se tornou uma forma de valorizar o conhecimento da periferia. Para a maioria das pessoas que converso, o rap ocupa ambientes, traz voz e nos faz presentes na sociedade”, conta.

Bruno trabalha na Instituição Comec, em Campinas, que presta assistência social a jovens egressos do sistema fechado da Fundação Casa e lá, também faz trabalhos com rap e grafite. “No geral, o rap me aproximou do grafite, dos saraus, da literatura. A maioria dos rappers que conheço leem muito, para estimular a criatividade”, revela.

Galeria de mídia desta notícia

  • O indaiatubano Bruno Peron é escritor, poeta, rapper, compositor, agitador cultural e psicólogo

    O indaiatubano Bruno Peron é escritor, poeta, rapper, compositor, agitador cultural e psicólogo
    Foto: Divulgação

  • Para Vini Alceu, tanto o rap quanto a poesia marginal são importantes na formação dos adolescentes

    Para Vini Alceu, tanto o rap quanto a poesia marginal são importantes na formação dos adolescentes
    Foto: Divulgação

Frutos de Indaiá

O Troféu Frutos de Indaiá tem o significado de sucesso e vitória. Uma premiação pelo esforço contínuo e coletivo em direção à excelência.

Confira como foi o Frutos de Indaiá 2022.

COMPARTILHAR ESSE ITEM