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Como equilibrar o uso de telas durante as férias escolares

Especialista dá dicas para ajudar famílias a lidarem com o uso de celulares, tablets e TV durante as férias das crianças

 Publicado em  03/07/2025 às 15h03  Brasil  Educação


Você já parou para pensar quais lembranças o seu filho terá da infância?

Você já parou para pensar quais lembranças o seu filho terá da infância?
Foto: divulgação

Com o recesso escolar e as crianças em casa, muitas famílias se veem diante de um dilema: como administrar o tempo ocioso dos filhos enquanto precisam conciliar o trabalho e os afazeres domésticos? Nessas horas, as telas celulares, tablets, televisores e videogames tornam-se aliadas práticas. Mas até que ponto seu uso é saudável?

O uso excessivo de telas durante a infância pode afetar o bem-estar mental, cognitivo e emocional das crianças e adolescentes. De acordo com a psicopedagoga Luciana Nunes Vaccari, a comunicação com os aparelhos eletrônicos é unilateral, sem trocas reais. “Nesta fase da vida, o cérebro está em pleno desenvolvimento e precisa de estímulos afetivos, sensoriais e interativos para se desenvolver de forma saudável”, explica.

Segundo um estudo da empresa SuperAwesome, nos Estados Unidos, crianças entre 6 e 12 anos chegam a passar metade do dia conectadas às telas. Já a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que o tempo de exposição para crianças de 2 a 5 anos seja limitado a uma hora diária, e para as de 6 a 10 anos, no máximo duas horas.

A seguir, a psicopedagoga compartilha orientações práticas para que pais e responsáveis encontrem o equilíbrio entre momentos digitais e interações presenciais durante as férias:

1. Estabeleça combinados claros

É fundamental alinhar com a criança quanto tempo de tela será permitido por dia. Para os menores, em vez de marcar por horas, pode-se delimitar por número de episódios ou jogadas. Como ainda não têm noção precisa do tempo, essa referência facilita o entendimento.

2. Negocie com equilíbrio

Propor uma alternância entre momentos nas telas e atividades físicas ou lúdicas é uma boa estratégia. Por exemplo, após jogar videogame, brincar de bola ou fazer uma gincana em casa. “Há vídeos e jogos que incentivam o movimento corporal e podem ser usados como ponte para experiências mais ativas”, sugere Luciana.

3. Dê o exemplo

As crianças aprendem pelo exemplo. Demonstrar na prática que também é possível aproveitar o tempo longe do celular — lendo, cozinhando, pintando ou cuidando das plantas — é mais eficaz do que apenas impor regras. “Muitas crianças ficam dependentes dos eletrônicos por falta de repertório de brincadeiras no mundo real”, alerta.

4. Valorize os momentos em família

Olho no olho, contato físico e tempo de qualidade juntos são insubstituíveis. Atividades simples como cozinhar juntos, jogar, conversar durante as refeições ou até mesmo acampar na sala podem se tornar memórias afetivas inesquecíveis.

“Você já se perguntou quais lembranças seu filho vai levar da infância? Estamos vivendo uma era em que o tempo está cada vez mais escasso, mas os vínculos familiares ainda são o maior presente que podemos oferecer”, afirma a psicopedagoga.

Pequenas ações, grandes memórias

Para as famílias que buscam opções de lazer de baixo custo ou gratuitas, nossa cidade conta com diversos espaços que podem proporcionar experiências valiosas ao ar livre, com cultura e diversão para todas as idades. Confira algumas sugestões:

  • Parque Ecológico de Indaiatuba – trilhas, lago, pedalinho e muito verde.

  • Colônia Helvétia – passeio cultural com ares de história.

  • Parque do Mirim – espaço com áreas de piquenique e ciclovia.

  • Museu da Água – educativo e interativo, ideal para visitas em família.

  • Mosteiro de Itaici – local para contemplação e conexão com a natureza.

  • Bosque do Saber – atividades educativas e de meio ambiente.

  • Museu Ferroviário – viagem pela história da ferrovia local.

  • Praça Roque Torce Filho – ponto de encontro com área de lazer.

O importante é lembrar que férias não precisam ser sinônimo de telas. Com organização, criatividade e afeto, é possível transformar esse período em uma fase rica em descobertas, diversão e, principalmente, conexão humana.

 

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