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Com metade do estoque necessário no Banco de Leite, Maternidade solicita doações urgentes

O estoque, na última semana, caiu para 112 litros, quando o volume necessário para garantir o atendimento da demanda é de, pelo menos, 200 litros

 Publicado em  28/06/2022 às 13h24  Campinas  Saúde


Hospital Maternidade de Campinas

Com um estoque muito baixo, de apenas 112 litros armazenados no Banco de Leite Humano - volume que representa quase a metade da quantidade necessária para o atendimento de uma demanda de 40 leitos na UTI Neonatal (Unidade de Terapia Intensiva) e 22 na UCI (Unidade de Cuidados Intermediários) -, o Hospital Maternidade de Campinas pede às mães que contribuam com a doação de leite materno excedente a fim de garantir o alimento para os bebês internados. Para as mulheres que residem em Campinas, a coleta é feita quinzenalmente nas próprias residências.

O volume ideal de armazenamento no Banco de Leite Humano é de, no mínimo, 200 litros, em média, por mês, para garantir certa tranquilidade no atendimento aos casos de hospitalização. Cada litro doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. O leite materno é o único alimento completo para nutrir os bebês por, no mínimo, seis meses de vida de forma exclusiva, e até dois anos complementado com outros alimentos.

Nos seis primeiros meses deste ano, o estoque do Banco de Leite Humano variou de 140 e 202 litros, o que representa uma média mensal de 171 litros/mês. No entanto, com a lotação da capacidade de internação da UTI Neonatal, agravada nos últimos meses pela reforma do Caism (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher), na Unicamp e pelo aumento das doenças respiratórias com a chegada do inverno, a taxa média de ocupação tem ultrapassado 100% (109,92% de janeiro e maio e de 103,84% apenas no mês de junho).

Vídeo explicativo

Em 19 de maio, quando da comemoração do Dia Mundial da Doação de Leite Materno, a equipe do Banco de Leite Humano produziu um vídeo no qual a nutricionista Maitê Galhardo, as enfermeiras Elisabete Machado e Bárbara Alves e, as médicas, dra. Marinice Duarte (neonatologista) e dra. Tereza Aparecida Fernandes Mathiazzi (pediatra), apresentam a rotina de trabalho delas desde que o leite é retirado na casa da doadora ou entregue no hospital até ele ser ministrado aos bebês internados na UTI ou na UCI.

A divulgação é uma forma de conscientizar as mães sobre a simplicidade e, ao mesmo tempo, a importância da doação. Outros materiais estão sendo produzidos para a campanha do “Agosto Dourado” realizada mundialmente para o incentivo ao aleitamento materno. “Mas, com estoques tão baixos, não é possível esperar até lá”, explica a médica pediatra dra. Tereza Aparecida Fernandes Mathiazzi.

Nascem, por mês, em média, no Hospital Maternidade de Campinas, cerca de 750 bebês, dos quais 60% são atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Embora a média seja de 25 nascimentos por dia, atualmente o hospital conta com apenas 48 doadoras cadastradas. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) relata que, aumentar a amamentação ideal de acordo com as recomendações, poderia evitar mais de 823 mil mortes de crianças e 20 mil óbitos maternos a cada ano, no mundo

 “O aleitamento materno é a forma mais natural e segura de alimentar a criança no início da vida. No leite materno são encontrados diversos componentes imunológicos, tornando esta prática essencial para alcançar o crescimento e o desenvolvimento infantil adequados, além de promover benefícios para a saúde física e psíquica da mãe e do bebê. A criança amamentada pela mãe apresenta menor incidência de infecções, menor tempo de hospitalização e menor ocorrência de reinternações”, esclarece a pediatra.

Nascem, por mês, em média, no Hospital Maternidade de Campinas, cerca de 750 bebês, dos quais 60% são atendidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Embora a média seja de 25 nascimentos por dia, atualmente o hospital conta com apenas 48 doadoras cadastradas. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) relata que, aumentar a amamentação ideal de acordo com as recomendações, poderia evitar mais de 823 mil mortes de crianças e 20 mil óbitos maternos a cada ano, no mundo

 “O aleitamento materno é a forma mais natural e segura de alimentar a criança no início da vida. No leite materno são encontrados diversos componentes imunológicos, tornando esta prática essencial para alcançar o crescimento e o desenvolvimento infantil adequados, além de promover benefícios para a saúde física e psíquica da mãe e do bebê. A criança amamentada pela mãe apresenta menor incidência de infecções, menor tempo de hospitalização e menor ocorrência de reinternações”, esclarece a pediatra.

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