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'Com a Arte, expresso todos os sentimentos', diz a pintora Brenda Nicole

Com 23 anos, ela já expôs seus trabalhos em Campinas, São Paulo e até na Holanda

 Publicado em  22/10/2021 às 13h19  atualizado em 26/10/2021 às 13h37 - Brasil  Cultura e lazer


Bárbara Garcia
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Brenda Nicole Bernardino tem 23 anos, e tão jovem já construiu uma carreira como pintora e escultora que lhe permite trabalhar apenas com a sua Arte.

Ela conta que o interesse por desenhos e pintura surgiu desde muito pequena, e que até os 12 anos, tinha muitos cadernos e materiais de colorir. Ficou um tempo sem pintar, mas aos 16 anos, decidiu retornar, e pintou sua primeira obra em tela e a maior em tamanho, a qual deu o nome de “Savana”.

“A partir do quadro ‘Savana’ que percebi que gostaria de fazer da Arte minha profissão. Fez sua primeira exposição em 2017, em Campinas, e foi circulando e mostrando seus trabalhos nos espaços culturais da cidade. Nessa época, conheceu a amiga Andrea Mendes, do Coletivo de arte “Pretas Incorporações”, que reúne mulheres negras e procura fortalecê-las, em conjunto, para continuarem investindo em seus talentos e criações. “Conhecer a Andrea foi um ponto muito importante na minha carreira, isso me estimulou a continuar e conhecer coisas novas. Fizemos vários trabalhos juntas, como na Estação Cultura, em Campinas, e na Pinacoteca de Jundiaí”, conta Brenda.

Ela começou a fazer exposições em São Paulo entre 2018 e 2019, e conheceu muitas pessoas da cena cultural da capital, o que deixou seu trabalho em evidência. “Em outubro naquele ano, fui convidada para uma exposição em Amsterdã, na Holanda. Foi um momento muito marcante, me trouxe maior responsabilidade e seriedade com o trabalho, além de alegria e realização”, relembra.

Logo depois conheceu Victor Valery, que hoje é seu empresário. “Ele me ajuda muito, é o responsável por literalmente impulsionar a minha Arte, nossa parceria é muito importante”, ressalta. Brenda conta que fez curso técnico de produção em Moda, e por isso também faz pintura em roupa e constrói peças artísticas vestíveis, mas o desenho e pintura propriamente ditas, ela desenvolveu de forma autodidata e com muita observação.

“O que mais me motiva a continuar pintando, é a possibilidade de expressar as mais variadas sensações e sentimentos nas imagens, e perceber que o trabalho consegue atravessar as pessoas, fazendo-as sentir, pensar, e até perturbar”, conta a pintora.

 

 

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