Publicado em 13/07/2015 às 10h28 Nova Odessa Saúde
Levantar o braço para trocar de camisa ou subir um único degrau eram movimentos dos quais Manoel Ricarte de Oliveira, de 79 anos, tinha dificuldades em realizar após sofrer um princípio de AVC (Acidente Vascular Cerebral) em 2013. Mas depois que começou a frequentar as atividades do Clube da Melhor Idade, em Nova Odessa, essa realidade à qual estava fadado mudou completamente. Manoel é um dos vários exemplos de idosos que ganharam mais qualidade de vida na cidade.
Beirando os 80 anos, as consequências de um AVC - sofrido há dois anos enquanto dirigia -, poderiam ser devastadoras para Manoel. “Fiquei dois dias internado e depois que saí estava com dificuldades de me mover”, detalha.
As limitações de movimento dificultavam gestos comuns do dia a dia, como vestir uma camisa ou mesmo dormir. Em maio deste ano, Manoel começou a realizar as atividades físicas oferecidas no Clube e, a partir deste momento, teve significativa evolução na condição de vida. “Melhorou demais. Em casa a gente não se movimenta, mas aqui as atividades ajudam muito e estou bem”, disse. Ele faz ginástica e hidro para recuperar a normalidade dos movimentos e manter a pressão arterial controlada.
A perda da esposa poderia ter levado Uves Pietro Polis, 75, a uma depressão, mas, segundo ele, a descoberta dos exercícios físicos o ajudaram a mudar os rumos de sua vida. Após trabalhos voluntários em igrejas, ele conheceu Iracema em uma das festas juninas e o casal já comemora cinco anos juntos. “Somos a tampa e a panela”, brinca. O aposentado cita benefícios físicos, mentais e emocionais com a prática das atividades que participa no Clube. “É uma mudança radical. Eu praticamente não vou mais ao médico. Antes eu ia sem precisar”, confidencia. “Esse espaço completou a minha vida.” Uves hoje em dia não tem problemas de saúde e frequenta o Clube cinco dias por semana.
MAIS QUALIDADE - Outro que ganhou qualidade de vida foi Nestor Pedro de Oliveira, 69. Há apenas cinco meses no Clube da Melhor Idade, ele já vê melhora no problema circulatório que o incomodava nas pernas. Quando sentava, apareciam manchas escuras nas pernas. “O pé ficava preto e dava mal estar”, descreve Nestor, que deixou de ir ao médico por este motivo. “Agora me sinto melhor. E não pretendo mais parar de vir ao Clube”, frisa. São três vezes por semana: duas na ginástica e uma na hidro. “Ajuda muito também a manter a pressão (arterial) estabilizada”, acrescenta.
Apesar dos 58 anos, Isabel Cadoes Mendes frequenta excepcionalmente o Clube da Melhor Idade devido aos sérios problemas que tinha, relacionados à coluna (duas hérnias de disco, artrose e desgaste excessivo), arritmia cardíaca e pressão alta. Ela tomava medicamentos em dosagens crescentes, mas aliando atividade física com as orientações de alimentação conseguiu reverter o quadro. “Antes tinha que ir sempre em hospitais, chegando a ficar internada por causa da coluna”, explica.
A reviravolta em sua vida se deu com a prática das atividades cinco dias por semana no Clube da Melhor Idade. Além do bem-estar, os exercícios resultaram ainda em cinco quilos a menos no peso. “O resultado é muito bom. Não tomo mais remédios pra coluna e agora é só uma vez por ano no médico, para o check up”, completa.
A primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Andréa Souza, ressalta a importância do espaço voltado à melhor idade. “Era um desejo do (Benjamim) Bill (Vieira de Souza) avançarmos nessa questão do idoso, porque ele via a própria mãe ‘afundando o sofá’ e dizia que, se fosse prefeito, era um sonho e uma meta poder oferecer muitas atividades ao pessoal da Melhor Idade”, disse.
PREVENÇÃO – Fisioterapeuta do Clube da Melhor Idade, Cristiane Mareschi destaca a importância do trabalho permanente realizado. Segundo ela, é uma atuação multiprofissional preventiva, contando com equipe de fisioterapeuta, acupunturista, educador físico, médico e nutricionista.
“A gente busca ganhos no controle alimentar e de peso, atuando no controle da pressão arterial e da glicemia. Assim diminuímos os fatores de risco para as doenças no coração, que costumam acometer 70% dos idosos”, explica. A profissional da saúde frisa que, além dos benefícios físicos, os participantes das atividades ganham em motivação na vida familiar e melhor aceitação da velhice.
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