Publicado em 10/11/2025 às 11h17 Brasil Beleza e Bem estar
Foto: divulgação
O Brasil segue entre os países que mais realizam cirurgias plásticas no mundo. Segundo o último levantamento da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), divulgado em 2024, o país ocupa a segunda posição global, com mais de 1,8 milhão de procedimentos estéticos realizados por ano, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. O aumento na procura por cirurgias faciais, mamárias e corporais é expressivo, impulsionado pelas redes sociais e pelo desejo de rejuvenescimento. Porém, especialistas reforçam: nenhuma cirurgia é igual à outra, e o sucesso do resultado depende diretamente dos cuidados antes da operação.
A cirurgiã plástica Tatiana Tournieux explica que a avaliação pré-operatória é uma das etapas mais importantes do processo. “Antes de pensar em estética, é preciso pensar em segurança. O corpo de cada paciente reage de uma forma diferente, e entender o histórico de saúde, as condições clínicas e as expectativas é fundamental”, ressalta. Segundo a médica, exames como hemograma, coagulograma, glicemia, avaliação cardíaca e dosagem hormonal são indispensáveis antes de qualquer intervenção. “Em muitos casos, encontramos alterações que exigem ajustes ou até o adiamento da cirurgia”, completa.
Estudos recentes publicados na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica apontam que mais da metade dos pacientes (51%) apresentam algum exame pré-operatório alterado, o que reforça a necessidade de acompanhamento cuidadoso. As principais anormalidades estão relacionadas a taxas elevadas de colesterol, glicose e alterações cardíacas leves. “Esses achados, quando negligenciados, podem representar riscos sérios durante a cirurgia”, destaca a Dra.
Outro alerta da especialista é que as cirurgias plásticas não são padronizadas. Cada procedimento seja uma lipoaspiração, rinoplastia, mamoplastia ou lifting facial, exige uma preparação diferente, tanto física quanto psicológica. “Não existe cirurgia simples. Existe cirurgia bem planejada. O que é seguro para um paciente pode não ser para outro”, afirma. Ela ressalta também que o ambiente hospitalar deve ter estrutura adequada, com equipe multidisciplinar e anestesista experiente, além de um plano de contingência em caso de intercorrências.
A Dra. Tatiana Tournieux lembra ainda que a parte emocional é determinante. “A cirurgia plástica começa na cabeça do paciente. É preciso entender por que se quer mudar, alinhar expectativas com a realidade e aceitar o tempo de recuperação. O pós-operatório exige paciência e disciplina”, explica. Entre as orientações mais comuns estão evitar esforço físico, não se expor ao sol, dormir em posição adequada e seguir rigorosamente o uso de cintas e medicações prescritas.
Com a crescente demanda por procedimentos estéticos, o desafio é manter o equilíbrio entre desejo e responsabilidade. “A cirurgia plástica pode transformar, mas deve ser feita com consciência. Beleza sem saúde não é conquista, é risco”, conclui a Dra.
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